Nesse dia saímos de Lago Constança, da cidade de Bregenz, Áustria e fomos em direção a Innsbruck. Mas antes tínhamos planos de voltar para a Alemanha, dar uma passada em Füssen, conhecer o famoso castelo de Neuschwanstein e ainda passar em Garmisch Partenkirchen.
Ufa! Muita coisa pra um só dia, mas a intenção principal era curtir as estradas fronteiriças da Alemanha com a Áustria, suas belas paisagens e cidadezinhas pelo “caminho! Então…
1) O Segundo dia “by car”: As Cidades pelo Caminho
Cedinho, ainda “passeamos” um pouco por Bregenz, como contei nesse outro post (e mais coisas sobre o primeiro dia). Bom, com nossa “máquina” fomos pela estrada afora… Saímos da Áustria e entramos de volta na Alemanha. Aliás os dias dessa viagem foram todos assim: pela fronteira dos dois países, entrando num, saindo, entrando noutro…
Não é preciso repetir que as paisagens são magnificas! De “cair o queixo”!
1.1) Füssen
Füssen, a primeira cidade a ser visitada nesse dia, era realmente lindinha! Deu uma vontade enorme de ficar por lá! Com muitas ruazinhas de pedestres, um charme.
O castelo Hohes Schloss (que também foi um monastério) fica no centro antigo, bem visível, num local elevado. Foi residencia de verão dos bispos de Augsburg. É um dos mais conservados e importantes edifícios seculares do estilo neogótico na Alemanha e conta com magnífica coleção de pinturas. Não tivemos tempo para visitá-lo, mas o vimos por fora, muito imponente.
Caminhamos pelo cento histórico… No centro, a Reichenstrasse é um calçadão ótimo para caminhar. Füssen faz parte da “Rota Romântica” do sul da Alemanha. Além do seu castelo Hohes Schloss, Füssen fica super perto do castelo Neuschwanstein, o castelo da Cinderela dos desenhos da Disney.
Füssen tem muita história. No passado teve um papel importante no comércio romano e hoje é um dos principais destinos de quem quer passar férias nos Alpes, pois é cercada pelos Alpes. Sua arquitetura é, em grande parte, medieval e a cidade se estende até as margens do rio Lech.
Fomos numa espécie de mercadinho onde, além de frutas e verduras, tinham umas mesas com varias ilhotas de mini-restôs. Tomamos um vinho e eu me deliciei com um daqueles pães alemães “de lamber os beiços”!
Passeamos um pouco pela cidade, e voltamos para a estrada para conhecer o famoso Castelo de Neuschwanstein. Logo chegamos.
Como passamos pouco tempo e Füssen, não posso dar muitas dicas, mas só digo uma coisa: das cidades que visitei, essa é uma sinto enorme vontade de voltar! É linda e vale muito a pena ir lá, nem que seja pra ficar “perambulando” pela cidade que é muito “astral” e charmosa!
Para saber mais sobre Füssen acesse o site da “Romantic Road Germany“.
2.2) O Castelo de Neuschwanstein
O Castelo de Neuschwanstein, castelo que Disney se inspirou para o “seu” castelo da Cinderela, tem uma história interessante. Foi construído na segunda metade do século XIX pelo excêntrico rei Ludwig II da Baviera, considerado “louco”. Morreu antes de ver seu castelo concluído, o qual foi inspirado na obra do compositor Wagner que o rei admirava bastante.
Obs. Para saber mais sobre o castelo, indico o site Germany.Travel.
Ah, vale salientar que nesse local existem dois castelos: o de Neuschwanstein e o de Hohenschwangau (numa montanha mais baixa que o primeiro). Na verdade queríamos mesmo ir no Neuschwanstein !
Bom, ao chegar lá nos deparamos com muitos turistas. Demais! Coisa de louco! Eu não gosto muito de tumultos turísticos, mas… “Entrou na chuva tem que se molhar”. Dado o adiantado da hora, e os lugares planejados para o dia, resolvemos não entrar no Castelo. Mas subir até onde ele estava, sim.
Havia três maneiras de subir: A pé, de charrete e de ônibus. A pé, eu disse que não iria. Primeiro porque já havia pedalado durante sete dias, então bastava de atividade física, ufa! Segundo porque eram 45 minutos pra chegar lá a pé, o que pra nós seria “tempo perdido”, e ainda tinha o tempo da descida.
Queria ir de charrete pra entrar no clima da Cinderela (só rindo!). Então entramos numa fila pensando que iriamos comprar os bilhetes para a charrete. Ledo engano. Depois de vinte minutos na tal fila (vinte minutos avisados no painel antes e cumpridos religiosamente!) a moça que nos atendeu disse que ali só vendiam ingresso pro castelo. O quê? Aiaiai. Mas, ela nos sugeriu ir de ônibus e voltar numa charrete, porque assim teríamos um melhor percurso, visto que o ônibus pára um pouco antes de Castelo e o ponto das charretes fica após o Castelo. Logo, seria mais lógico e mais prático.
A fila do ônibus até andou rápida e lá fomos nós montanha acima. Paisagens lindas na subida! Chegamos no ponto mais alto onde o ônibus podia ir e descemos. Vimos que tinha uma ponte (a Mariensbrücke) e resolvemos subir até lá. Um pouco de caminhada a pé, mas vale. A vista é linda demais e de lá se pode ver o castelo inteirinho. Montanhas, lagos, florestas, vales… Vista linda!
Tivemos sorte pois na hora em que chegamos a tal ponte estava praticamente vazia, e pudemos curtir as paisagens tranquilamente. Mas na hora me que resolvemos sair dela chegou uma multidão de turistas. Ufa! Depois de um “empurra-empurra” conseguimos sair e fomos até o local do castelo. Ficamos admirando mais um pouco o mesmo (só por fora) e resolvemos voltar.
Havíamos visto alguns restaurantes legais lá embaixo, e pensamos em almoçar por lá na volta. Mas, encontramos também um lá em cima. Acontece que “de repente” vi um localzinho vendendo cachorros-quentes alemães! O quê? Aquelas maravilhosas salsichas bratwurst? Adoro! Pronto, mais barato, mais rápido e saborosíssimo!
Depois fomos até o ponto das charretes, pegamos uma e voltamos nela “a la moda Cinderela” (risos)!
Obs. O Site “Viaje na Viagem” tem dicas bem legais de como subir nos castelos e até de como ir desde Munique pra lá (vejam aqui). Ou aqui em “trippolis.com”.
2.3- Garmisch Partenkirche
Essa foi uma cidade que vi “mil” fotos dela no instagram! Exagero! Vi algumas fotos em um ou dois perfis legais, e amei! Então, tinha que ir! Resultado: Vale super a pena! Amei! E está entre as cidades que gostaria de voltar e até passar uns tempos (quem sabe?).
Paramos numa loja de esportes e compramos umas “coisitas”. A dona, super simpática, “deixou” que nosso carro ficasse por lá enquanto passeávamos pela cidade… Cidade muito, muito charmosa!!!
Lá fica a Zugspitze, a montanha mais alta da Alemanha. O Site “Alemanha! Por que não?” dá dicas de bons restaurantes por lá: um é o Zum Wildschütz (comida bávara); e em cima da montanha: o SonnAlpin (no Zugspitzplatt) e o Gipfelalm (no cume) que é o restaurante de maior altitude da Alemanha. Não tivemos tempo para subir mas dizem que as vistas são espetaculares. De toda forma, ficar por baixo curtindo a vista das montanhas que rodeiam a cidade, também é muito legal!
Paramos no café-bar e tomamos um vinho admirando as montanhas à nossa frente! Prost!
Depois pegamos a estrada de volta, “voltamos” para a Áustria, e fomos para Innsbruck que era nosso lugar de dormida planejado… Conto aqui em outro post!
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