Há muito tempo queria conhecer Campos do Jordão. Mas, uma coisa e outra, acabava sempre preferindo ir para o exterior, afinal viajar pelo Brasil não é nada barato (ôps).
Bom, sem mais conversa, esse ano duas amigas me chamaram para ir. Me animei, combinei com uma delas (a outra desistiu) e fomos, eu, ela, o meu marido e o dela. E, contrariando a grande maioria das minhas viagens “deixei me levar” pelo roteiro planejado por eles (que estava ótimo), em vez de sair à busca de “lugares” e planejar o meu próprio.
By the way, tínhamos um plano (o deles que passou a ser “nosso”). Mas, não o seguimos à risca por várias razões. Entre elas, porque a cidade (especialmente seu centro: Vila Capivari) é tão charmoso que só dava vontade de ficar simplesmente perambulando por lá…
Dizem que “Campos do Jordão é para ser visitada o ano todo, e tem várias opções de hospedagem, diversão, compras, gastronomia, lazer, eventos culturais, parques, etc. Ademais tem tranqüilidade e segurança, que contribuem para uma estada perfeita na cidade. Por essa diversidade de atrativos com características próprias, a cidade é chamada por vários apelidos como ‘A Suíça Brasileira’, ‘A Cidade dos Festivais’, ‘O Melhor Clima do Mundo’, ‘Montanha Mágica’, entre outros”.
O 1º dia:
Viemos desde o aeroporto de São Paulo de carro (que alugamos). Chegamos em Campos por volta do meio dia e fomos procurar nosso hotel. Depois de um tempo meio perdidos (mas que foi bom pra já dar uma reconhecida na cidade – como diz o ditado “barco perdido vem carregado”-) encontramos o hotel.
O hotel era bem interessante, bem localizado e tinha um bom atendimento. Ótimo! Deixamos nossas coisas, tomamos um bom banho e saímos a procura de um restaurante. Nesse meio tempo já nos apaixonamos pela cidade. Linda!
No centrinho de Capivari*, tive a impressão de estar numa pequena cidade suíça ou alemã (não desmerecendo as brasileiras, mas são bem diferentes, claro). E eu que adoro cidades pequenas, especialmente com “cara” de antiga, especialmente (então) as européias, fiquei “extasiada”!
*”Uma autêntica vila européia no Estado de São Paulo. A Vila Capivari justifica o porquê Campos do Jordão é conhecida como a Suiça Brasileira. A arquitetura, a comida, as bebidas, as compras e os serviços, tudo com o glamour europeu”. (leia mais aqui).
Entramos em um dos restôs da nossa lista e tivemos a grata surpresa de nos deliciarmos com um menu degustação muito bom!
Depois andamos e andamos. E compramos também (risos!). Que cidadezinha lindinha! E boa pra compras também (o que é um perigo, hehehe).
Nesse dia “pulamos” o descanso e emendamos dia e noite. Ficamos o tempo inteiro pela cidade e já a noitinha nos sentamos no bar (legal) da Baden Baden e “haja cerveja”. No final, passeamos mais um pouco e ainda comemos uma pizza (ôps), e voltamos pro hotel.
O 2º dia:
Depois de um bom café-da-manhã, saímos. Nosso planejamento “furou” porque nesse dia estava chovendo e no nosso plano estava a visita de um parque (o Parque Amantikir). Bom, impossível ir a um parque na chuva (ou no mínimo, nada agradável), então, trocamos os planos e fomos passear de novo na Vila Capivari (o charmoso centro da cidade). De fato, você pode ir lá mil vezes que não cansará da sua beleza e seus encantos.
Nesse lance de passear “na chuva” (a qual foi passando e restaram as nuvens) íamos entrando nas lojas e aí começou a “perdição” (compras e compras). E olhem que não sou de comprar em viagens não, mas o “negócio” ali em Campos do Jordão era muito atrativo mesmo!
Também pensamos em ir na Casa da Xilogravura mas estava fechada nesse dia. Enfim, não nos restava muito opção, e passear pela Vila Capivari era uma opção real (o que era muito bom). Portanto não temos reclamação nenhuma a fazer, a não uma ser uma observação: temos que voltar!
Aproveitamos e fomos almoçar em um dos restaurantes de nossa lista (o Ludwig) e, sem sombra de dúvidas, foi o melhor restô em que estivemos durante nossa estadia na bela cidade. O restô fica numa casa linda, com jardins de tirar o fôlego, ambiente perfeito e comida maravilhosa. E além do serviço de primeira, ainda recebemos a “visita” gentil do proprietário em nossa mesa, o qual nos indicou mais dois restaurantes ótimos (depois conto).
Comemos um fondue de queijo tão delicioso (além de outros pratos pedidos pelos “maridos”) que resolvi que fondue seria meu prato todos os dias!
Bom, mas como nada pode ser tão perfeito, à noite fomos em um restaurante com fama de ter ótimos rodízios de fondues, mas a coisa não foi tão bem assim. Afinal, restaurantes muito grandes dificilmente têm pratos com o sabor peculiar que tem nos pequenos, não é? Enfim, mas valeu a experiencia.
Faltou contar uma coisa engraçada. Nesse dia, antes de sairmos para jantar, estávamos no hotel quando eu resolvi tomar um banho de ofurô. Bem, o lance é que o ofurô ficava nos jardins do hotel e nós não tínhamos levado roupas adequadas (tipo biquíni e sunga), daí fui na recepção perguntar se tinha roupão etc. e tal. Roupão tinha, mas só para vender e eu comprei um.
E entramos no tal ofurô (eu e meu marido que achou que eu estava doida com essa ideia) com roupas de gym (risos)! A água do ofurô a 35° C, e lá fora apenas 5 graus. E ainda tomamos um bom vinho, claro! (E minha amiga veio fotografar pra registrar o momento de “loucura”).
O 3º dia:
Amanheceu um tempo legal, com sol brilhando. Mesmo frio, frio com sol é outra coisa! Tínhamos muitas coisas ainda a fazer no nosso plano e resolvemos que não iriamos mais ao parque e sim visitar o Morro do Elefante e depois “andar” no bondinho (trolley). Eu estava doida para ir no teleférico mas ele estava em manutenção (que pena!).
Depois do passeio até o Morro do Elefante, meu marido resolveu ir à Pedra da Baú, mas “rodamos” bastante (de carro, claro) e não conseguimos chegar até lá. Pelo menos desfrutamos das belezas das estradinhas com o verde que impera ao redor!
E por que não chegamos lá? Porque de onde estávamos (“do outro lado”), ficamos andando por uma estrada com muitas curvas e minha amiga “amarelando” e pedindo pra voltar (risos). Então, ao chegar do outro lado (caminho certo, agora) resolvemos parar e perguntar e ainda faltavam uns 12 km. Daí, entre ir e voltar, resolvemos voltar ao centro que estava mais perto e, pronto, passeio “findado”! Mas foi legal andar por essas estradinhas!
Bom, e além disso aproveitamos o passeio para fazer uma visita rápida à fábrica de Chocolate Araucária, já que passamos em frente!
Depois fomos “andar” no bondinho e o passeio não foi lá essas coisas porque o que escolhemos (o de menos tempo – “trem urbano” -) passou apenas pelos locais que já conhecíamos.
Almoçar, almoçar “de verdade”, nesse dia não almoçamos, pois fomos na cervejaria Baden Baden (“marcar o ponto” – risos-). Apenas tomamos mais cervejas (ôps) e degustamos uma salsicha enorme (ôps ôps)!
A tarde fomos à fábrica da Baden Baden. Tínhamos já agendado a visita, quando passamos por lá pela manhã (ou foi no dia anterior? – risos -). Foi bem legal a visita! E as cervejas? São ótimas!
A noite fomos em um dos restôs indicados pelo dono do Ludwig (o Confraria do Sabor) que foi super ótimo também. Recomendo!
O 4º dia: Retorno para SamPa
No 4ª dia apenas tomamos nosso café no hotel e rumamos estrada afora para São Paulo, capital (depois conto)!
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