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New Orleans: Alegria, alegria! (1)

thumb_IMG_7058_1024E, afinal, fomos para New Orleans. Vocês devem estar aí se perguntando o porquê desse “afinal”. Bom, temos uma lista de lugares para conhecer, como muita gente deve ter. De vez em quando colocamos um novo lugar na lista e até mudamos de posição outros. As prioridades às vezes mudam…

New Orleans, NOLA como é chamada carinhosamente, sempre esteve na lista especialmente por causa da música, do jazz! E chegou a sua vez! Ou melhor, a nossa vez de conhecê-la!

E porque não fomos antes? Bom, primeiro porque adoramos a Europa e (especialmente e nos últimos tempos) as cidades pequenas. E, amamos (muito) natureza seja em que continente for. Além disso, tenho um filhote que mora nos EUA, e as viagens pra lá têm sempre muito a ver em encontrá-lo. Seja onde ele mora ou onde ele possa nos encontrar, etc. e tal. Além do mais, priorizamos, de uns tempos pra cá, viagens de aventura antes que a idade não permita mais fazê-las (risos). Daí New Orleans ficava sempre pra depois…

Mas, enfim com as passagens compradas, falei com meu filhote para nos encontrarmos por lá, e comecei a pensar e programar os dias (e noites) de jazz e a me deliciar antecipadamente com as comidas bem temperadas, apimentadas e típicas da região!

Ando com a mania (ou preguiça) de fazer os planos cedo e tenho terminado (ultimamente) meus planejamentos de viagens em cima da hora (ôps). Mas, fiz um plano para os cinco dias que lá passamos e até o postei antes de irmos. Agora, já comentado, vocês podem vê-lo completo aqui.

E o que realmente fizemos? Vamos lá contar essa história. Vou contar por partes, ou seja, por cada dia…

Nosso voo era por Miami e resolvemos que iriamos para NOLA já no mesmo dia. Claro que já tínhamos os bilhetes aéreos. No aeroporto de Miami, depois de embarcar nossa  mala, já fomos direto para o portão de embarque (sou meio neurótica e gosto de me localizar o mais rápido possível). Chegando lá, era uma confusão danada de gente e procurei algo pra comer (porque comida de avião é terrível nesses últimos tempos). Mas não achamos nada que prestasse, e pra não morrer de fome (risos) comemos qualquer coisa.

1) Chegando…

1.1) By Taxi?

Chegamos no aeroporto de New Orleans antes do meio dia. As malas demoraram um pouco pra chegar na esteira, e enquanto isso ficamos pensando se iríamos pegar um táxi (opção nº 1) ou um transfer que vimos por lá (tem um guichê de compras para transfer em uns ônibus e também tem uma opção de limusines)! No final decidimos por um táxi e vimos que existe uma alternativa de compartilhar o táxi com mais pessoas (não fizemos isso mas fica a dica, pois o preço pode cair bastante. No “ponto” dos táxis tem um cartaz explicando tudo).

Uns 20 a 30 minutos para se chegar ao centro e logo estávamos fazendo o check-in no hotel. O motorista do nosso táxi era super simpático e conversador e foi nos dando algumas dicas¹, das quais algumas coincidiam com a “lista” de nosso plano.

1.2) Alegria!

A partir daí fomos vendo como as pessoas de lá eram bem simpáticas e alegres! Alegria contagia, né? Então o lema era sempre: alegria, alegria!

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As belas fachadas com sues balcões. Arquitetura francesa e predominantemente espanhola!

¹Uma das principais dicas, ditas por vários locais (além de eu ter também lido antes) é: “Se quer boa música vá na Frenchmen Street. A Bourbon é mais coisa de turistas” .Verdade, mas a animação da Bourbon e o seu lado da fama também valem uma “noitada” por lá! 

2) E o que fizemos no primeiro dia?

2.1) Hotel e arredores

Nosso hotel ficava no French Quarter (o centro e o bairro mais famoso de New Orleans, onde a maioria das atrações turísticas e restaurantes bons estão localizados). Ficava justamente na Royal St. que é paralela à famosa Bourbon St. Nosso quarto ficava no 20º andar e tínhamos uma boa vista para o rio Mississipi, o qual não me encantou muito pois ele é um tanto cinza (mas, não sei o porquê esperei que o rio fosse azul -ôps-).

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Da janela do nosso quarto…

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Nós, pelas ruas de New Orleans (na Royal St.)

2.2) Um bom bar-restaurante

Como a fome estava nos matando resolvemos pedir, na recepção do hotel, uma dica de um Oyster Bar por perto (apesar de termos nossas próprias dicas anotadas, não queríamos “perder” tempo procurando). Adoramos ostras! Bom, indicaram um pertíssimo (era só virar na primeira rua e…) que estava na esquina da Bourbon com a Iberville St.  Coincidiu que era o mesmo que o taxista nos tinha indicado. Chegamos lá e já percebemos que ambiente era bem legal.

Fachada do prédio da Bourbon House

Fachada do prédio da Bourbon House

Pra encurtar a conversa, sentamos e já encontramos um casal de americanos da Flórida (disseram que sempre vão a NOLA para se divertir) e que nos deram boas dicas de comidas. Papo bom, comida muito boa (especialmente ostras com caviar e um camarão com um tempero diferente e super gostoso), atendimento ótimo, garçons super simpáticos…

Ah, e que bar era esse? O Bourbon House, um restaurante e bar super legal!  E, percebi que o Bourbon House também estava na nossa lista de restaurantes de sea food!  Quer coisa melhor para começar a conhecer uma cidade com o pé direito?

Dentro da Bourbon House!

Dentro da Bourbon House!

O bar da Bourbon House

O bar da Bourbon House

2.3) Por outras ruas…

Voltamos pro hotel para descansar, mas antes demos uma rápida caminhada pela Bourbon St., voltando pela Canal St. (²)

²Aqui vale outra dica: A animação da rua Bourbon acontece mesmo durante a noite. A Canal é uma larga e bonita avenida por onde passa o street car (bondinho). As demais ruas paralelas ou perpendiculares à Bourbon, na sua maioria, são estreitinhas e charmosinhas, com várias casas (hoje hotéis, restôs ou lojas) de arquitetura francesa ou espanhola.

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Canal Street

2.4) À Noite…

Estávamos muito cansados dos voos e aeroportos. À noite, a preguiça nos deixava em dúvida: saímos ou não? Meu filhote iria chegar lá pra meia noite e eram quase dez quando resolvemos comer algo. Aliás, de tão cansados resolvemos apenas comprar algumas frutas e pronto.

Havia um super mercado em frente ao hotel mas lá não tinha frutas. Nos indicaram outro a alguns quarteirões mais à frente. Assim, já começamos a conhecer mais a cidade caminhando pela Royal St. Íamos vendo galerias de artes, bares, hotéis, lojinhas legais e muita gente nas ruas.

Depois de comprar nossas frutinhas, voltamos pela Bourbon Street. Era uma animação que só vendo pra crer! A Bourbon é realmente um lugar de agito e começamos também a nos animar. O sono e o cansaço começaram a dar lugar à alegria!

Noite na Bourbon!

Noite na Bourbon!

Bourbon St.

Bourbon St.

Vale salientar que a rua é animada mas também tem coisas meio doidas (risos). A rua em si já é uma “folia”. Música na maioria dos lugares, mas não necessariamente jazz. Tocam de tudo! E também vemos de tudo! Enfim, vale conhecer…

Voltamos pro hotel, depois de provar um hurracaine (a bebida típica da cidade), algumas cervejas (ôps) e uns cachorros-quentes “de rua”. Na Bourbon é permitido beber na rua! Ah, e para não passar em branco com o lance dos colares³ (beads), eu quase ia caindo pois pisei em um dos milhares que estavam pela rua, provavelmente atirados dos balcões…

³Esses colares geralmente são jogados das sacadas das casas (que hoje em dia transformaram-se em hotéis, lojas ou bares) na Bourbon St. Isso acontece muito mais durante o “Mardi Gras”, como é chamada a terça-feira “gorda” de carnaval em New Orleans. Diz a tradição que mulheres mostram os seios em troca de colares de continhas (ôps).

Cerveja na rua!

Cerveja na rua!

Que tal um hot dog "caseiro"? Esse é o verdadeiro de New Orleans!

Que tal um hot dog “caseiro”? Esse é o verdadeiro de New Orleans!

No hotel fiquei “segurando” o sono esperando meu filhote que viria de San Francisco, onde mora. Como um cinderelo, ele iria chegar à meia noite, mas chegou um pouco mais tarde. Depois de alguns meses sem vê-lo ficamos conversando e conversando…

3) Os outros dias…

Nos posts seguinte falarei um pouco dos outros dias! Para ver o segundo dia clique aqui!

 



Engenheira por formação, fez doutorado em Madrid onde começou sua paixão pela Europa. Aprendeu, com seus pais, desde criança a gostar de viajar. Adora viajar e diz que "sem viajar não me reconheço"! Escreve sobre suas viagens pelo mundo afora de forma divertida e leve. Escritora por hobby, além desse blog tem dois livros de viagens publicados.

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