Como já falei no post anterior, chegamos em New Orleans antes do meio dia e fizemos bastante coisas no primeiro dia. Nosso hotel ficava no French Quarter (onde tudo acontece) e isso nos facilitou muito conhecer várias coisas a pé! Almoçamos num restaurante legal (Bourbon House) e a noite fomos na famosa Bourbon Street, e até pisei num colar e quase caí (risos). Meu filhote chegou depois da meia noite e fiquei mais feliz ainda! A história do primeiro dia está contada no post nº 1. E agora vamos falar sobre o segundo dia!
O Segundo Dia em New Orleans
1) A manhã
Tomamos um ótimo café da manhã em um dos restôs da nossa lista, o Rubby Sliper. Existe mais de um e resolvemos ir no mais tradicional da Magazine Street. Sentamos em um das mesas do lado de fora e ficamos curtindo nosso breakfast.
Depois fomos caminhar pela Decatur St. e arredores, e já fomos apreciando músicos e música pelas ruas… Aliás, música é só o que você ouve em NOLA (como é também chamada New Orleans). No meio do caminho, ao entrar em uma rua perpendicular à Decatur (a Saint Louis) encontramos o Johnny’s PO Boys¹ por acaso (um dos restôs mais famosos em sandubas desse tipo). Pensamos em voltar lá em algum dos outros dias (e o fizemos).
¹Po-boy, po boy, ou poor boy é um tradicional sanduíche de Louisiana, quase sempre composto de carne, geralmente carne assada ou frita, frutos do mar, ou às vezes frango ou presunto. A carne é servida na baguete, como pão francês de Nova Orleans.
Chegamos na Jackson Square, ficamos admirando um pouco a praça, as carruagens com seus cavalos “turísticos”, etc. e tal e nos dirigimos para a Catedral. Entramos, rezamos, admiramos (a Catedral é linda!) e depois curtimos mais a música pela praça. É realmente uma cidade onde a música impera!
Olhamos mais à frente e o que vimos? o Café du Monde². Uau! Claro que fomos lá e para nossa big surpresa não havia filas para as mesas!
²Cafe Du Monde: Tradicional café instalado desde 1862 na cidade, com os famosos beignets, similares a um bolinho de chuva, com muita açúcar. Tome um café com leite e peça uma porção de bolinhos! Mas tenha paciência, pois normalmente há filas!
Demos muita sorte nesse dia em que fomos, pois havia mesas vagas, mas mesmo assim havia fila para quem queria “levar” os beignets. Claro que preferi comer no local! Então, sentamos e nos deliciamos com os famosos “bolinhos açucarados” que, ao contrário do que pensei, eram deliciosos! Era uma manhã de uma quinta feira, mas no dia seguinte já vimos uma fila enorme também para as mesas!
De lá fomos até o mercado, o French Market e saímos perambulando pelo mesmo. E logo eu que adoro mercados e feirinhas! Lá tem de tudo pra vender desde lembrancinhas, artesanatos, comidinhas tipicas, lanches (muito bons), etc e tal.
E no mercado, ainda compramos uns colares³ bem pitorescos, uns souvenires e pronto! Foi ótimo!
³só relembrando que é uma tradição jogar colares para os passantes, desde as sacadas de casas e bares na Bourbon St, especialmente no carnaval (expliquei no post anterior); mas também vendem colares para turistas. Os que são jogados são mais simplesinhos, já alguns mais sofisticados são vendidos como souvenir.
Já no fim da manhã, depois de tudo, viemos voltando pela beira do Mississipi (pelo River Walk que é um calçadão nas margens do rio) e pela Canal Street.
Pelo caminho avistamos o trolley (bondinho ou Street Car) que passa pelas margens do rio e segue pela Canal St. de norte a sul da cidade, até o cemitério, que é também é um ponto turístico, mas “euzinha” não iria jamais nesse tipo de programa -risos). Na verdade não andamos no bondinho. Até queríamos ter ido, mas elegemos outras coisas que eram prioridades para nós e o bondinho ficou para outra vez. De toda forma já havíamos andado nos bondinhos de San Francisco, então…
No final do calçadão tem um shopping mall grande, mas não entramos (não estávamos a fim de compras). Antes, passamos pelo Natchez um grande barco daqueles típicos do Mississipi (eu lembro de um desses com a “vovó Donalda” navegando, desde que eu lia histórias em quadrinhos do Tio Patinhas e Pato Donald -risos-). Nesses barcos, eu queria fazer um passeio sim. Mas fomos adiando e no final faltou tempo. Ficou apenas, na lembrança, a visão deles ancorados ou navegando pelo rio.
2) À Tarde
Nas andanças pela manhã havíamos passado em um local que havia passeios turísticos de bicicleta e de segway. Marcel meu filhote já andava “de olho” nesse passeio e voltamos a tarde para fazê-lo. Eu preferia fazer de bike, que já estou acostumada, mas… Bom, logo no treinamento vi que não ia dar certo pra mim não (ôps). Fiquei com um certo medo e desisti (dificilmente desisto de desafios, mas esse não encarei). Foram os dois, meu marido e meu filho e disseram que foi super legal. Eu fiquei. Voltei ao hotel, tomei um bom banho e sai andando pelas ruas nos arredores esperando eles voltarem.
Depois que eles voltaram, fomos todos para o restaurante-bar que tínhamos ido na véspera (Bourbon House) comer umas ostras e outros petiscos mais!
3) À Noite
Depois de uma descansada no hotel, fomos para a Bourbon Street. Aliás, antes tentamos entrar no famoso Preservation Hall (a casa de jazz mais tradicional). Entramos na fila mas, justamente na nossa vez de entrar, acabaram-se os lugares. Mais de meia hora na fila e nada. Bom, como diz o ditado “se lhe derem um limão faça uma limonada”, então fomos curtir mais a rua Bourbon e procurar um lugar legal pra jantar. Ah, mas vale salientar que no dia seguinte conseguimos entrar no Preservation Hall (conto no próximo post).
Ia esquecendo de contar a melhor parte: por sugestão (ou imposição?) de meu filhote, fomos todos os três “fantasiados” com os colares que compramos no French Market. Foi a sensação! Todos perguntando onde compramos, pois eram realmente engraçados! Pagamos esse mico, mas foi divertido!
Fora da nossa ” lista”, meu filhote procurou rapidamente pelo yelp e encontramos um restô bem legal na esquina da rua de nosso hotel: o Royal House, especializada na cozinha creole. Lá experimentei o jambalaya (dando uma olhada no menu depois pela internet, acho que o prato que eu pedi foi o Blackened Shrimp & Jambalaya). Super aprovado!
3) E Depois?
Nos dias seguintes fomos fazer um tour pelos pântanos e casarões (plantations houses), caminhamos mais e mais pela cidade, assisitimos shows de jazz tanto na Bourbon quanto na Frenchmen St (melhor) e ainda conseguimos entrar na tradicional casa a Preservation Hall (fantástico). Conto tudo depois (para ver o terceiro dia clique aqui).
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1 Quer viajar pra onde?
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2 Dicas rápidas de Miami
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3 New Orleans: Dicas de passeios, restaurantes e um pouco mais de tudo!
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4 New Orleans: Alegria, Alegria! (5)
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5 New Orleans: alegria, alegria (4)
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6 New Orleans: Alegria, Alegria! (3)
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7 New Orleans: Alegria, alegria! (1)
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8 New Orleans: Um Programa para cinco dias
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10 San Francisco: Tradição e Modernidade