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New Orleans: Alegria, Alegria! (2)

thumb_IMG_6837_1024Como já falei no post anterior, chegamos em New Orleans antes do meio dia e fizemos bastante coisas no primeiro dia. Nosso hotel ficava no French Quarter (onde tudo acontece) e isso nos facilitou muito conhecer várias coisas a pé! Almoçamos num restaurante legal (Bourbon House) e a noite fomos na famosa Bourbon Street, e até pisei num colar e quase caí (risos).  Meu filhote chegou depois da meia noite e fiquei mais feliz ainda! A história do primeiro dia está contada no post nº 1. E agora vamos falar sobre o segundo dia!

O Segundo Dia em New Orleans 

1) A manhã

Tomamos um ótimo café da manhã em um dos restôs da nossa lista, o Rubby Sliper. Existe mais de um e resolvemos ir no mais tradicional da Magazine Street. Sentamos em um das mesas do lado de fora e ficamos curtindo nosso breakfast.

Fachada do Ruby Sliper

Fachada do Ruby Sliper

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Agora nós 3 juntos. Na Canal Street!

Depois fomos caminhar pela Decatur St. e arredores, e já fomos apreciando músicos e música pelas ruas… Aliás, música é só o que você ouve em NOLA (como é também chamada New Orleans). No meio do caminho, ao entrar em uma rua perpendicular à Decatur (a Saint Louis) encontramos o Johnny’s PO Boys¹ por acaso (um dos restôs mais famosos em sandubas desse tipo). Pensamos em voltar lá em algum dos outros dias (e o fizemos).

¹Po-boy, po boy, ou poor boy é um tradicional sanduíche de Louisiana, quase sempre composto de carne, geralmente carne assada ou frita, frutos do mar, ou às vezes frango ou presunto. A carne é servida na baguete, como pão francês de Nova Orleans.

Em frente ao Johnny's PoBoy

Em frente ao Johnny’s PoBoys

Chegamos na Jackson Square, ficamos admirando um pouco a praça, as carruagens com seus cavalos “turísticos”, etc. e tal e nos dirigimos para a Catedral. Entramos, rezamos, admiramos (a Catedral é linda!) e depois curtimos mais a música pela praça. É realmente uma cidade onde a música impera!

Uma carruagem típica com turistas!

Uma carruagem típica com turistas!

A Praça e a Catedral ao fundo

A Praça e a Catedral ao fundo

Interior da Catedral St Louis

Interior da Catedral St Louis

Música pela Praça (Jackson Sq.)

Música pela Praça (Jackson Sq.)

Olhamos mais à frente e o que vimos? o Café du Monde². Uau! Claro que fomos lá e para nossa big surpresa não havia filas para as mesas!

²Cafe Du Monde: Tradicional café instalado desde 1862 na cidade, com os famosos beignets, similares a um bolinho de chuva, com muita açúcar. Tome um café com leite e peça uma porção de bolinhos! Mas tenha paciência, pois normalmente há filas!

Demos muita sorte nesse dia em que fomos, pois havia mesas vagas, mas mesmo assim havia fila para quem queria “levar” os beignets. Claro que preferi comer no local! Então, sentamos e nos deliciamos com os famosos “bolinhos açucarados” que, ao contrário do que pensei, eram deliciosos! Era uma manhã de uma quinta feira, mas no dia seguinte já vimos uma fila enorme também para as mesas! 

Nós no Café du Monde

Nós no Café du Monde

Os famosos "beignets" e um cafezinho com leite pra acompanhar!

Os famosos “beignets” e um cafezinho com leite pra acompanhar!

Delicia! Yummy!

Delicia! Yummy!

De lá fomos até o mercado, o French Market e saímos perambulando pelo mesmo. E logo eu que adoro mercados e feirinhas! Lá tem de tudo pra vender desde lembrancinhas, artesanatos, comidinhas tipicas, lanches (muito bons), etc e tal.

Mercado

Mercado

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Dentro do mercado (French Market)

E no mercado, ainda compramos uns colares³ bem pitorescos, uns souvenires e pronto! Foi ótimo!

³só relembrando que é uma tradição jogar colares para os passantes, desde as sacadas de casas e bares na Bourbon St, especialmente no carnaval (expliquei no post anterior); mas também vendem colares para turistas. Os que são jogados são mais simplesinhos, já alguns mais sofisticados são vendidos como souvenir.

Os colares que compramos!

Os colares que compramos! Um com símbolos de New Orleans (flor de lis), outro com jacarés e o meu com girassóis (hehehe). 

Já no fim da manhã, depois de tudo, viemos voltando pela beira do Mississipi (pelo River Walk que é um calçadão nas margens do rio) e pela Canal Street.

River Walk e o Mississipi

River Walk e o Mississipi

Pelo caminho avistamos o trolley (bondinho ou Street Car) que passa pelas margens do rio e segue pela Canal St. de norte a sul da cidade, até o cemitério, que é também é um ponto turístico, mas “euzinha” não iria jamais nesse tipo de programa -risos). Na verdade não andamos no bondinho. Até queríamos ter ido, mas elegemos outras coisas que eram prioridades para nós e o bondinho ficou para outra vez. De toda forma já havíamos andado nos bondinhos de San Francisco, então…

O Street Car (bondinho)

O Street Car (bondinho)

No final do calçadão tem um shopping mall grande, mas não entramos (não estávamos a fim de compras). Antes, passamos pelo Natchez um grande barco daqueles típicos do Mississipi (eu lembro de um desses com a “vovó Donalda” navegando, desde que eu lia histórias em quadrinhos do Tio Patinhas e Pato Donald -risos-). Nesses barcos, eu queria fazer um passeio sim. Mas fomos adiando e no final faltou tempo. Ficou apenas, na lembrança, a visão deles ancorados ou navegando pelo rio.

O Natchez ancorado!

O Natchez ancorado!

Barco no Mississipi

Barco no Mississipi

2) À Tarde

Nas andanças pela manhã havíamos passado em um local que havia passeios turísticos de bicicleta e de segway. Marcel meu filhote já andava “de olho” nesse passeio e voltamos a tarde para fazê-lo. Eu preferia fazer de bike, que já estou acostumada, mas… Bom, logo no treinamento vi que não ia dar certo pra mim não (ôps). Fiquei com um certo medo e desisti (dificilmente desisto de desafios, mas esse não encarei). Foram os dois, meu marido e meu filho e disseram que foi super legal. Eu fiquei. Voltei ao hotel, tomei um bom banho e sai andando pelas ruas nos arredores esperando eles voltarem.

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No tour de segway!

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Filhote no tour…

Depois que eles voltaram, fomos todos para o restaurante-bar que tínhamos ido na véspera (Bourbon House) comer umas ostras e outros petiscos mais!

Deliciosas ostras com caviar!

Deliciosas ostras com caviar!

Na Bourbon House

Na Bourbon House

Depois de umas cervejas, é isso que dá! Romance no meio da rua (risos).

Depois de umas cervejas, é isso que dá! Romance no meio da rua (risos).

3) À Noite

Depois de uma descansada no hotel, fomos para a Bourbon Street. Aliás, antes tentamos entrar no famoso Preservation Hall (a casa de jazz mais tradicional). Entramos na fila mas, justamente na nossa vez de entrar, acabaram-se os lugares. Mais de meia hora na fila e nada. Bom, como diz o ditado “se lhe derem um limão faça uma limonada”, então fomos curtir mais a rua Bourbon e procurar um lugar legal pra jantar. Ah, mas vale salientar que no dia seguinte conseguimos entrar no Preservation Hall (conto no próximo post).

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Fila para o Preservation Hall

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Bourbon St. à noite

Balcões na Bourbon St. Desde aí jogam os famosos colares!

Balcões na Bourbon St. Desde aí jogam os famosos colares!

Ia esquecendo de contar a melhor parte: por sugestão (ou imposição?) de meu filhote, fomos todos os três “fantasiados” com os colares que compramos no French Market. Foi a sensação! Todos perguntando onde compramos, pois eram realmente engraçados! Pagamos esse mico, mas foi divertido!

Os três "patetas" de colares!

Os três “patetas” de colares!

Fora da nossa ” lista”, meu filhote procurou rapidamente pelo yelp e encontramos um restô bem legal na esquina da rua de nosso hotel: o Royal House, especializada na cozinha creole. Lá experimentei o jambalaya (dando uma olhada no menu depois pela internet, acho que o prato que eu pedi foi o Blackened Shrimp & Jambalaya). Super aprovado!

3) E Depois?

Nos dias seguintes fomos fazer um tour pelos pântanos e casarões (plantations houses), caminhamos mais e mais pela cidade, assisitimos  shows de jazz tanto na Bourbon quanto na Frenchmen St (melhor) e ainda conseguimos entrar na tradicional casa a Preservation Hall (fantástico). Conto tudo depois (para ver o terceiro dia clique aqui).

 



Engenheira por formação, fez doutorado em Madrid onde começou sua paixão pela Europa. Aprendeu, com seus pais, desde criança a gostar de viajar. Adora viajar e diz que "sem viajar não me reconheço"! Escreve sobre suas viagens pelo mundo afora de forma divertida e leve. Escritora por hobby, além desse blog tem dois livros de viagens publicados.

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