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NYC: Farras em família (2)

DE BAR EM BAR!

Continuando nossa aventura em NYC, vou contar um pouco das nossas farras gastronômicas…

Com o conhecimento de Marcel, já quase um “velho” morador da Big Apple,  fomos a diversos e bons restaurantes. Além, disso também a bares e lounges.

Pra começar o papo…

Um dos restaurantes que vale a pena voltar, é o Fig & Olive. Comida mediterrânea de primeira! Fui com Marcel, num domingo de “preguiça” pra Daniel, que ficou dormindo…

No Fig & Olive.  A 1ª foto também!

No aniversário de Marcel fomos jantar no SushiSamba, uma mistura de japonês, brasileiro e peruano… Parece estranho, mas o lugar era ótimo e a comida idem!

No SushiSamba, eu e Marcel.

E Dan atacando o sushi…

Nessa mesma noite fomos a um “bar-boate” do tipo rooftop, numa cobertura de um hotel. O ruim desses tipos de bares é que tem aquele lance que a gente vê em filmes: uma fila e uma cara escolhendo quem entra ou não. Nunca pensei em embarcar numa dessa, mas Marcel me convenceu. Sabe como é filho, né? E sabe como é mãe abestalhada por filho, né? Lá eu fui ter que pagar esse mico e pela segunda vez. Mas, passei nos dois testes! Hehehe! Da primeira vez, foi muito engraçado. Ele disse que iriamos pra um bar legal (Rooftop bar:230 Fifth,  na 5ª Avenida, ), que tinha também uma pista de dança, como uma vista maravilhosa… Mas, iriamos enfrentar essa coisa dessa fila e escolha… Eu falei que não iria, que saco! Mas ele disse: “mamãe você tá linda, super bem vestida, não tem como não entrar”… Tá bom, lá fomos nós os três mosqueteiros…

Dan, a caminho do bar…

Era uma noite de onze de setembro, e saímos pra pegar um táxi. Na fila pra entrar no bar, eu meio nervosa (onde já se viu colocar uma mãe numa situação dessa?), mas eis que chega nossa hora e o cara falou algo como “beleza, podem entrar”! Só que, de repente, ele pára um pouco e vê que estamos em três, sendo que dois homens (esse povo prefere que entrem mais mulheres…). Suspense! Mas, em questão de segundos, ele percebeu que éramos uma mãe com seus dois filhos, pra minha felicidade e tristeza. Ufa!

Luzes em homenagem às Torres Gêmeas… Vista do bar.

Feliz, por poder entrar (enfim, eu estava chique nos padrões exigidos, né?), e triste, por ter sido reconhecida formalmente como a mãe dos meninos, pela primeira vez. Pelo menos, na minha frente. Pois é, antes diziam “lá vem sua irmã”, ou me confundiam como namorada, etc. e tal (ou eram simpáticos e eu achava que era verdade, enfim…). Mas, a partir daquele momento virei uma mulher chique e ao mesmo tempo uma mãe “de carteirinha” de dois homens feitos! Velha chique? ou Chique velha?  Hehehe!
Enfim, nos divertimos muito, e provamos de tudo, até uns roupões vermelhos que eles davam pra vestir caso a pessoa tivesse frio lá em cima…

Vista do bar…

O trio, mama e filhotes, no Rooftop bar da 5th Avenue. Com os roupões vermelhos…

Outra história engraçada…

Foi num dia em que eu e Daniel, depois de nossas costumeiras andanças, já estávamos voltando pra casa e Marcel me liga: “Mamãe, tá onde? Venham pra cá, porque aqui perto da Google tem uns bares e restaurantes legais e eu queria comer alguma coisa com vocês”. Eu falei que iria, mas não pra comer, pois eu e Dan havíamos almoçado muito tarde.

Fomos. Nos sentamos na área externa de um restaurante legal, o “Vento”, um simpático italiano, que soube que depois fechou (que pena!). Eu tomei duas taças de vinho branco e Dan idem. Marcel, além disso, comeu. Ao acabar o almoço-jantar de Marcel, ele nos mostrou um pub muito interessante em frente ao tal restaurante em que estávamos. Fomos, nos sentamos num sofá e começamos a pedir uns drinks.

Eu e Dan na terraza do rest. “Vento”

E Marcel … Cheers!

Daniel não é muito de beber, mas adora coquetéis. Marcel foi lá na “barra” e trouxe um coquetel pra Dan (depois soubemos que era um power, uma bela mistura super alcoólica). Eu, que já tinha “topado” com o vinho, pedi whisky. Marcel, nem lembro se tomou também whisky, acho que sim. Bem, nessa de um drink e mais tantos outros, lá pras tantas estávamos “mais alegres que pinto em beira de cerca”!

A alegria do trio “drunk”.

Quando fui pedir a terceira dose, Marcel olhou pra mim e disse: “Mais outra”? Eu achei estranho porque ele não é de controlar nada, e também adora uma bebidinha! Enfim, só aí, depois de tomar a terceira dose, fui perceber que cada dose equivalia a três, ou seja, tomei umas nove doses, algo como “suco” de whisky à vontade! Mas, foi uma ótima noite, onde mãe e filhos pudemos nos divertir juntos e comemorar a vida, e que deu direito a uma bela ressaca no outro dia!

O “Suco” de whisky. Isso “mata”!

E quem tirou essa foto? rsrssss

E o dia seguinte?

No dia seguinte, com uma imensa dor de cabeça, eu procurei minha carteira e nada. Segundo Marcel, eu fiz questão de pagar o táxi, o qual Marcel já havia pago, e eu insistia… Devo ter deixado a carteira cair no táxi…

Também acordei com uma mancha roxa no joelho e perguntei o que tinha acontecido. Resposta: “Mamãe você se encostou na porta do ap. e quando fui abrir você caiu”. Pode? Aiaiaiai!

Perdi os documentos e um tempão pra cancelar tudo. A sorte era que Daniel também tinha cartões de crédito. Perdi o dia com ressaca real e moral. E ainda ganhei um joelho roxo!

Mas, não me arrependo de nada. Foi uma boa farra em família!

E tem mais uns cinco contos dessa viagem-farra! O 3 você encontra aqui.

 



Engenheira por formação, fez doutorado em Madrid onde começou sua paixão pela Europa. Aprendeu, com seus pais, desde criança a gostar de viajar. Adora viajar e diz que "sem viajar não me reconheço"! Escreve sobre suas viagens pelo mundo afora de forma divertida e leve. Escritora por hobby, além desse blog tem dois livros de viagens publicados.

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