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Paris em Maio! (²)

IMG_5766Já contamos antes sobre o começo dessa viagem cujo principal destino era a Provence (ver o 1º post aqui). No 2º post relatei onde ficamos em Paris e como era legal “nosso” bairro de St. Germain. Agora vamos contar mais coisas que fizemos por lá.

Como já havia falado, é muito bom voltar a um determinado lugar para simplesmente flanar, fazer o que se quiser. Os  pontos turísticos já foram vistos e se pode curtir o dia-a-dia sem maiores preocupações em seguir um plano.

Nós curtimos muito “nosso” bairro, o Quartier St.-Germain-des-Prés, como disse no post anterior. Essa foi a segunda vez que nos hospedamos nessa área. E, acho que não vou querer trocar St. Germain por outro bairro tão cedo!

Além de curtir St. Germain, nos quase oito dias em que “moramos” por lá, voltamos à alguns lugares como a Île de la Cité e a Île de St. Louis; passamos pelo Louvre e pela catedral de Notre Dame; passeamos à beira do Sena, pelos Jardins de Tuileries e pelos jardins de Luxemburgo; e até fomos de novo admirar a Torre Eiffel e a Basílica de Sacre Coeur. Como novidades, fomos ao bairro de Montparnasse e ao Marais. E ainda fizemos um bate&volta à Giverny.

Vamos lá falar um pouco do que fizemos:

1) Piquenique à beira do Sena

Isso foi feito no mesmo dia em que chegamos à Paris. E garanto que foi uma das melhores coisas que fizemos.

Bom, assim que chegamos, depois de nos acomodar no hotel, fomos dar um “rolé” pelas ruas do bairro. Comemos algo no Da Rosa (uma épicerie/restô muito legal) e continuamos a andar… Estava havendo uma mini-feira de produtos do interior da França (pequenos produtores rurais) com variados tipos de queijos e de embutidos. Entre a dúvida de “compra ou não compra”, os maridos compraram alguns tipos de salames, etc. e tal. Depois compramos um vinho e saímos em direção ao rio Sena.

No "Da Rosa"

No “Da Rosa”. Já tinha ido lá outras vezes antes, e recomendo!

A feirinha

A feirinha (adoro feirinhas!)

Revimos a Pont des Arts (agora sem cadeados), andamos pra lá e pra cá, e sentamos para fazer nosso piquenique, com direito a ver o por-do-sol (afinal nessa época o sol se põe lá pelas 21h). Foi perfeito!

Nós, na Pont des Arts sem cadeados

Nós, na Pont des Arts, agora sem cadeados *

Obs. Aqui, em outro post, tenho foto da Ponte com cadeados. O meu sumiu, claro! hehehe!

Nós 4, à beira do Sena, no nosso piquinique

Nós 4, à beira do Sena, prestes à fazer nosso piquenique

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Santé!

Olhaí, piquenique no Sena!

Olhaí, piquenique no Sena!

2) Igrejas

Bom, logo no primeiro dia, também fomos à Igreja de St. Germain-des-Prés. Fizemos questão de voltar lá, afinal da última vez que fomos à Paris éramos habitué da Igreja. Fomos até a um concerto lá (adoro concertos em igrejas), mas dessa vez buscamos cartazes ou panfletos e nenhum concerto coincidia com as datas em que lá estaríamos. (Para posts da viagem de 2014 clique aqui)

Igreja St. Germain

Igreja St. Germain

Entramos na igreja, passeamos um pouco ao redor dela, relembrando as últimas vezes que por lá estivemos. Revimos o Café Deux Magot, quase em frente da Igreja (nem passamos dessa vez no Flore -snif-); o restaurante La Societé (meio escondido; descrevi tudo em posts da viagem de 2014); uma crêperie “de rua” (no Boulevard St Germain, esquina da igreja) onde da outra vez tomei um vinho quente lá (era inverno), etc. e tal. Fiquei com uma vontade enorme de comer um crêpe, mas já tínhamos tomado um vinho e comido algo na Da Rosa (outro “retorno” ao passado) e íamos fazer um piquenique… Pensei: vou voltar depois!

Um outro dia fomos na Igreja de St. Suplice e procuramos em detalhes as questões da história do “código Da Vince”(o sistema de determinação astronômica dos equinócios e que ficou mais conhecido no livro “O Código da Vinci”, de Dan Brown), que não havíamos prestado atenção da vez anterior.

Na Igreja de St. Suplice

Na Igreja de St. Suplice. *

Bom, entramos em várias outras igrejas, mas especialmente, além dessas duas, voltamos na Notre Dame e na Basílica Sacre-Coeur (que valem a pena retornar, nem que seja dar uma passadinha em frente, claro), mas falo sobre isso mais adiante.

3) Jardin de Luxembourg

Foi outro dos lugares que voltamos. Pensei que fosse ver flores, afinal era primavera e da última vez que tinha estado lá era inverno. Qual nada! nenhuma florzinha (quero dizer, nenhum campo coberto de flores). Não sei o que aconteceu, porque havia visto tanta foto florida de lá… Mas, de todo jeito foi ótimo. Ainda tomamos um vinho que levamos (meio escondido, rsrss), sentados numa das cadeiras olhando para o lago, e os passantes… Conversando e contemplando!

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Nos jardins … imitando a estátua     *

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Nós, no Jardin de Luxembourg *

O lago do Jardim

O lago do Jardim *

Havia muita gente no Jardim, muitas famílias com crianças, e era uma segunda-feira de maio. O “clima” era adorável, festivo, e curtimos bastante ficar um tempinho por lá. Nesse mesmo dia, saímos daí e fomos até Montparnasse.

4) Montparnasse

Esse era um dos bairros que eu pouco conhecia. E nem havia subido na torre. Então dessa vez subimos.

Fomos a pé desde St. Germain até lá, passando antes pelo Jardin de Luxembourg. Mas, na volta nos perdemos (risos). Mesmo assim, voltamos a pé. Foi mais um tempão de caminhada (nem lembro quanto, acho que esqueci de propósito).

Quando estávamos perdidos (caminhamos para o lado oposto), encontramos um senhor, com cara de intelectual de filmes, que falava português (descobrimos ao tentar nos comunicar com ele em várias línguas, rssrs). Conversa vai, conversa vem, soubemos que ele era natural da Polônia. E porque ele falava português (e muito bem) ficamos sem saber…

Mas, e o que fizemos por lá? Subimos na torre (a vista de Paris é bem legal de lá), comemos um crepe de rua (dessa vez satisfiz meu desejo) e demos uma andada pelo bairro. Não gostei muito de lá, achei o bairro meio feio e tal. Não vai constar em meus planos de “Ana em Paris, o retorno”(rindo).

A vista de cima da Torre de Montparnasse

A vista de cima da Torre de Montparnasse.

E nós 4 na Torre

E nós 4 na Torre!

E nós 2 *

E nós 2 *

Sobre comer o crepe, estavam todos a procurar um lugar para almoçar/lanchar mas eu fui firme: quero comer o crepe de rua (risos). Então, os três resolveram me acompanhar e comemos deliciosos crepes “de rua”. E acompanhados por um vinho (que havíamos comprado pelo caminho). Tudo isso meio que escondido (o vinho foi aberto num “beco” ao lado, etc. e tal), mas no meio da rua (ou seja, da calçada). Pasmem!

Comendo crepes no meio da rua

Comendo crepes no meio da rua

Podem comer crepes aí! Recomendo ;-)

Podem comer crepes aí! Recomendo 😉

5) Montmartre

Uma tarde qualquer de um dia qualquer, resolvemos ir a Montmartre. Rever a Place du Tertre, a Basílica de Sacre-Coeur, flanar… E foi o que fizemos. Dessa vez fomos até lá de metrô, claro. E depois subimos no funicular (mas descemos a pé!).

Em frente à Basílica. *

Em frente à Basílica.

O bom de já conhecer o lugar é poder ficar “sem fazer nada”, flanando. Ficamos um tempo sentados num Café na praça. Tomando um vinho (ou era cerveja?), conversando e olhando o movimento: artistas pintando, pessoas passando… Um cachorro… Até uma “briga” presenciamos (só de palavas, ainda bem!).

Descendo as escadarias, paralelo ao funicular!

Descendo as escadarias, paralelo ao funicular!   *

6) Caminhada pelos Jardins de Tuilleries, depois beirando o Sena, até a Torre Eiffel

Nesse dia resolvemos fazer uma caminhada longa. Minha amiga Zenaide queria voltar em algum dos dias na Torre Eiffel (preferencialmente à noite) para fotografá-la. Na falta de noites (ou de coragem para ir à noite), fomos numa manhã (ela queria a Torre iluminada, mas os dias são longos nessa época do ano, então…).

Daí resolvemos sair de casa a pé. Fomos até o Sena, chegamos no Louvre e aproveitamos para rever a pirâmide etc. e tal, e caminhamos pelos Jardins de Tuileries (era um domingo ensolarado) até a Place de La Concorde.

Em frente ao Louvre *

Em frente ao Louvre    *

Nós e a Pirâmide do Louvre *

Nós e a Pirâmide do Louvre     *

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Caminhando pelos Jardins de Tuileries    *

No meio do caminho, ainda nos Jardins de Tuileries, tomei sorvete, sentei na cadeira à beira de um laguinho, curti muito ver as famílias aproveitando o sol dominical e etc. e tal.

Um sorvetinho no meio do caminho...

Um sorvetinho no meio do caminho… *

Já no finalzinho dos Jardins de Tuileries...

Já no finalzinho dos Jardins de Tuileries… Nada como uma cadeirinha, sentar e curtir a paisagem!

Depois, atravessamos a Ponte de La Concorde e continuamos beirando o Sena, até chegar a um ponto (depois da Pont de l’Alma) onde entramos à esquerda para chegar na Torre Eiffel. Ufa!

Chegando no Champs de Mars, admiramos a Torre, tiramos fotos e sentamos/deitamos na grama para tomar um vinho (que levamos na mochila) e conversar leseira. Outro piquenique em Paris!

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Delícia…

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Nosso piquenique

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Tentando imitar o povo que dá esses pulos, mas consegui foi uma dor na lombar (risos)!

Depois disso ainda fomos até Trocadero (minha amiga queria tirar mais fotos -esqueci de dizer antes: ela é fotógrafa, embora se diga amadora, é seu hobby preferido-). Estava um calor danado, e dei graças aos céus quando saímos do sol e nos sentamos num café do outro lado (por trás do Trocadero) para comer algo! Nesse ínterim andamos que só “uns condenados” (cruzes!) para encontrar um banheiro…

E depois de tudo isso, voltamos caminhando para nosso ap. Quantas horas? De caminhada quase três horas de ida e volta. Mais as paradas no caminho, e ficar por lá pelos arredores da Torre? Sei não, quase o dia todo, acho! No fim das contas tivemos um saldo altamente positivo, foi ótimo!

7) Marais

Não havia ido antes ao Marais, tipo para curtir o bairro. Havia passado por lá uma vez, quando fomos de trem para Paris e viemos andando desde a estação de Austerlitz até nosso hotel que ficava perto da Torre Eiffel. Viemos “beirando” o bairro… E, outra vez (há milhares -ôps- de tempos atrás), até fui no Centre Pompidou, com meus filhotes pequeninos… E, depois descobri que o Hôtel de Ville fica no Marais, e já fui muitas vezes por lá… Enfim, O Marais nem era assim tão novidade…

Mas dessa vez resolvemos passar um dia por lá! Então saímos a pé passando por velhos lugares conhecidos, até chegar lá. Havia ouvido e lido que o Marais era muito legal. Nos animamos muito, mas, numa quarta-feira estava tudo meio vazio. Provavelmente o pessoal local estava trabalhando e havia poucos turistas. Até o mercado (que disseram ser frequentado por locais) estava muito sem graça, sem quase ninguém… Não que gosto de multidões, realmente sou até (muito) avessa, mas alguma coisa me incomodou no Marais numa quarta-feira comum…

Lá vem eu ser “do contra” quando todo mundo acha uma coisa linda, maravilhosa e lá venho eu achar “normalzinho”. Sorry!

Bom, já sabemos, então, que o forte do Marais é fim de semana. Então, sem nada mais a reclamar, quero dizer que fomos aos principais pontos de visita, ou passamos em frente à eles.

Fomos no mercado, porque adoro mercados, mas não achei graça nele não. Talvez num sábado seja mais legal? Fomos na Place de Vosges, mas (tudo parece ter um “mas”…) achei uma praça bonitinha mas comunzinha (apesar de ser considerada uma das mais belas do mundo e a mais antiga praça planejada da cidade, com vários prédios bacaninhas de tijolos vermelhos ao redor -construídos nos séculos 17 e 18-, e das galerias etc., etc. -nossa, como estou exigente-)… Faltavam as pessoas, claro!

Fomos ainda no Museu Carnavalet, exemplar de arquitetura renascentista, passamos por outros prédios famosos como o Museu Picasso etc. e tal (não visitamos o interior)… E saímos andando por lá… Ah, esqueci de dizer que entramos no Marais por um prédio bem legal, o Hôtel Sully.

Nossa "entrada" no Marais... *

Nossa “entrada” no Marais…    *

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Nós na Place de Vosges

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Museu Carnavalet

Mas, não achei o bairro lá essas coisas não… É bacaninha, bonitinho , porém continuo com meus velhos amores por St. Germain. Sei que Marais é um bairro residencial bacana, mas não sei se pra “turistar” (ou passar uns dias em Paris) é legal durante a semana (e olhe que eu adoro coisas calmas, não gosto de uma multidão de turistas barulhentos -ôps-, mas também adoro um “clima”, sei lá, sei não…). Quem sabe da próxima vez vou por lá num sábado…

Voltamos de metrô, pois estava um tempo chuvoso e estávamos famintos (e não encontramos um lugar que nos deixasse “boquiabertos” para almoçar por lá).

Sei que senti(mos) vontade de voltar pro nosso bairro (risos)!

8) Île de St Louis e île de la Cité

Adoro essa “ilha” (a St. Louis). Tem praticamente uma rua, com lojinhas charmosinhas, pouca gente andando por lá, e a sorveteria que amo: A Berthillon! O melhor de tudo: Tem um “clima” astral!

Bom, íamos (mais um “retorno”) no dia que fomos ao Marais, mas não deu certo. Choveu estávamos cansados e tal. Daí, um outro dia, fomos somente para lá. A pé, of course. Claro que passando/revendo lugares que amamos! Então, passamos pela “Île de la Cité” (onde está a catedral de Notre Dame), pelo Hôtel de Ville/Prédio da Prefeitura (já fica no Marais, né?), pelo mercadinho de flores – e pássaros- (ou passamos lá no dia em que fomos ao Marais?, sei lá… sei que passamos), e muito mais… Foi um dia ótimo!

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O melhor sorvete de Paris: Berthillon!

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Passando por Notre Dame…

Flores no mercado de flores....

Flores no mercado de flores….

9) Giverny

Aí é outra história. Vou ter que contar à parte. Aguardem!

Um click em Giverny, só pra dar vontade de conhecer melhor. Vejam mais no próximo post!

Um click em Giverny, só pra dar vontade de conhecer melhor. Vejam mais no próximo post! 😉

Obs. As fotos com uma estrelinha (*) foram clicadas pela amiga e companheira de(ssa) viagem Zenaide Araújo (instagram@zenaideaaraujo)



Engenheira por formação, fez doutorado em Madrid onde começou sua paixão pela Europa. Aprendeu, com seus pais, desde criança a gostar de viajar. Adora viajar e diz que "sem viajar não me reconheço"! Escreve sobre suas viagens pelo mundo afora de forma divertida e leve. Escritora por hobby, além desse blog tem dois livros de viagens publicados.

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