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Paris: Sempre é bom voltar! (3)

securedownload (16)O Quarto e o Quinto dia…

1) O último dia do ano e o Réveillon!

Terça-feira, 31 de dezembro*, véspera do Novo Ano!

*(o dia anterior está relatado aqui).

Ainda no Brasil, procurando um restaurante para o jantar desse dia, me deparo com o Alcazar, indicado pelo site Conexão Paris! Como na época eu estava “às voltas” com o casamento de um dos meus filhos, então “deixei pra lá”. Já sabia que não queria ir ver os fogos na Champs Elysées porque o metrô fecha à meia noite, porque não há táxis pra toda uma multidão, e não há parisienses por lá.

Os parisienses comemoram tranquilamente em restaurantes, e eu queria fazer o mesmo. Ainda mais, como já disse aqui, não me interessava o réveillon em si. E ainda mais, da única vez que passei um réveillon em Paris foi péssimo! Festas desse tipo só são boas com a família ou muitos amigos por perto! E, mesmo assim, não sei o motivo, mas não sou muito fã de festas de réveillon, embora adore as festas natalinas!

Bom, passado o casamento e os preparativos da viagem do casal, voltei a pensar na minha. E, fiquei meio apreensiva pensando se no tal Alcazar ainda tinha vaga! Mandei e-mail e consegui a vaga! Tudo resolvido!

Vocês devem tá se perguntando porque esse restaurante. Bom, vou enumerar alguns motivos da escolha: 1) Pertíssimo do nosso hotel, assim poderíamos ir e voltar a pé; 2) Indicado pelo site de uma brasileira, historiadora, e que mora lá há anos; 3) O Alcazar se divide em três ambientes (restaurante com um pé direito de 12 metros de altura – onde escolhemos ficar -, o mezzanino, e o bar). Parecia ser um restaurante bem legal (e é!); 4) Iria ter um DJ, o que de alguma forma animaria a noite (e foi ótimo!); e por último, o menu parecia bem apetitoso (de fato, gostei!).

Bom, voltando ao começo do nosso quarto dia. Tomamos o café da manhã no La Palette, a um pulo do nosso hotel e um dos cafés indicado por Eros Grau. O La Palette era frequentado antigamente por escritores e pintores famosos, e dizem que, hoje em dia, Harrison Ford e Julia Roberts costumam aparecer por lá. Dizem, né! Bom, e não conseguimos tomar um bom petit déjeuner porque chegamos muito tarde e nem croissant tinha mais…

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De lá, cumprimos nosso plano que era visitar os Jardins de Luxembourg**, “flanar” um pouco pelos arredores, e ir até a Place de Saint Suplice, ver sua igreja e ir no Café de la Mairie. Tudo isso a pé! (Por isso amei a localização de nosso hotel, pois dava pra “fazer” tudo que planejamos caminhando…).

**É  o maior parque público da cidade de Paris com mais de 224 mil m². Outra fontes dizem que é o segundo maior jardim público sendo o primeiro o de Tuilerie.  

Palácio de Luxemburgo  e seus jardins

Palácio de Luxemburgo e seus jardins

Jardins maravilhosos, com seu belo palácio, me deu uma certa “inveja” de não ter algum parque semelhante aqui em Natal… Lugares onde podemos caminhar, curtir com a família… Lugares bonitos e seguros, enfim… Como diz Lina (do site Conexão Paris): “Um programa muito parisiense, correr domingo de manhã no Luxembourg enquanto as crianças brincam com os barquinhos no lago”.

Jardins de Luxemburgo em época de primavera (fonte)

Jardins de Luxemburgo em época de primavera (fonte)

Saindo dos jardins, “nos perdemos” um pouco, mas logo “nos achamos”. Retornando aos arredores do Jardim, chegamos no museu do Palácio e vimos que lá tinha um Angelina! Surpresa boa, pois em vez de ir até a Rue de Rivoli, já podíamos provar um de seus famosos doces. Tomamos vinho rosé e comemos um Mont Blanc, seu “carro chefe”. Claro que nada se compara a degustar tudo isso no Angelina original, mas com certeza o do museu também é muito bom!

Um Mont Blanc no Angelina!

Um Mont Blanc no Angelina!

De lá, saímos em busca da Place de St. Sulpice. Encontramos, e fomos na Igreja (é importante checar no interior da igreja o sistema de determinação astronômica dos equinócios, que ficou conhecido através da obra “O Código da Vinci”, de Dan Brown). Depois, sentamos no Café de la Mairie, tomamos um vinho com uns sanduíches legais e ficamos admirando a praça e seus passantes… Voltamos para o hotel, “flanando” pelas ruazinhas nos arredores da praça… Descansamos para a noite do réveillon…

Fotografando o Café de la Mairie

Fotografando o Café de la Mairie

À noite fomos pro nosso restaurante reservado, e como já falei, foi tudo muito bom. Ah, e estava lotado de brasileiros, que deram o tom especial da animação verde e amarela!

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Na mesa do réveillon….

Feliz Ano Novo! No Alcazar!

Feliz Ano Novo! No Alcazar!

2) O 1º dia de 2014!

Nesse dia, resolvemos não ter planos. Acordamos a uma hora qualquer e fomos andar pelo “nosso” Quartier St Germain. Paramos no Café Les Deux Magots*** e tomamos um suco de laranja… Já passava do meio dia, olhamos à nossa frente e vimos a Brasserie Lipp sem filas! Já havíamos desistido de ir lá (afinal eram tantos restaurantes recomendados e que queríamos ir…), mas ao vê-la assim, fomos arriscar um lugar pro nosso almoço. Conseguimos um ótimo lugar no terraço (fechado, claro, mas com vistas para a rua!), e almoçamos muito bem. De sobremesa um “mil folhas” excelente! No meio do almoço começou a entrar muita gente e a formar fila. Ainda bem que já estávamos lá!

*** O Deux Magots é um dos maiores cafés clássicos de Paris (desde 1873), em Saint Germain de Prés e atrai tanto turistas como locais. Fica ao lado do outro tão famoso quanto ele, o Café De Flore. Os dois, antigamente eram frequentados por escritores célebres como Sartre, entre outros. 

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Um suco no Deux Magots

Em frente ao Lipp

Em frente ao Lipp

E, para culminar o primeiro dia do ano, à tardinha fomos assistir a um maravilhoso concerto de música clássica (Bach, Mozart e Vivaldi) na Igreja de St Germain. Igreja lotada, concerto fenomenal! Ainda bem que compramos nossas cadeiras numeradas antes, e na primeira fila!

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O Concerto na Igreja de St Germain des Prés

Ainda falta contar as histórias dos outros dias… Vejam aqui!



Engenheira por formação, fez doutorado em Madrid onde começou sua paixão pela Europa. Aprendeu, com seus pais, desde criança a gostar de viajar. Adora viajar e diz que "sem viajar não me reconheço"! Escreve sobre suas viagens pelo mundo afora de forma divertida e leve. Escritora por hobby, além desse blog tem dois livros de viagens publicados.

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