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Paris: Sempre é bom voltar! (5)

securedownload (30)O penúltimo dia na Cidade-Luz

Ao todo, dessa última vez passamos oito dias em Paris. Depois de escrever cinco relatos sobre essa viagem, ainda não vou terminar com este (Ufa!). Bom, o dia anterior você encontra aqui!

O Sétimo Dia

Apesar de Deus ter feito o mundo em seis dias e no sétimo descansou, nós ainda estávamos perambulando por Paris no sétimo. Descansar, nem sabíamos quando. Só quando voltássemos ao Brasil, sei lá…

Voltando à Paris… Era uma sexta-feira e pensamos se deveríamos ir ao Louvre. Eu havia ido lá a muitos anos atrás e sabia que era preciso muito tempo pra curtir direito algumas obras. Algumas, porque todas seria algo impossível, mesmo tendo um dia inteiro. Resolvemos, então, ir ao D’Orsay. Fizemos um de nossos conhecidos caminhos, através da rua de nosso hotel (a Seine), e em poucos minutos chegamos lá, no Quai D’Orsay esquina com a rue de Lille.

Em frente ao D'Orsay

Em frente ao D’Orsay

O museu D’Orsay é magnífico. Adorei, especialmente, ver algumas pinturas da época do impressionismo e do pós, como obras de Van Gogh, Monet e Degas. Esculturas de Rodin e uma ala dedicada a móveis, também mereceram minha atenção! O edifício em si é lindo, e era originalmente uma estação ferroviária. Fica às margens do Sena, e sinceramente vale uma visita!

No interior do D'Orsay

No interior do D’Orsay

Antes de entrar, vi que tava acontecendo uma exposição de Frida Kahlo e Diego Rivera, e me animei toda pra ver. Um erro besta desfez essa minha animação. A exposição não estava propriamente no D’Orsay e sim no museu de Orangie*. Bastaria termos pago um pouco a mais para ter direito a ver as obras da pintora mexicana que tanto gosto. Fica pra próxima, sei lá quando. De toda forma, quando saímos do terceiro piso já estávamos cansados que mal deu pra ver direito os demais abaixo dele. Museu é assim, se você quiser curtir tudo, não dá pra fazer no mesmo dia…

Adoro!

Adoro!

*(O Orangie fica próximo ao D’ Orsay. Basta você atravessar uma passarela – Passerelle de Solférino – quase em frente ao D’Orsay ou a Pont de La Concord, um pouco mais adiante, e verá o museu Orangie, que fica nos Jardins de Tuileries perto da Place de La Concorde).

Depois da visita ao museu, pensamos em procurar um dos dois restaurantes que estavam na “nossa cabeça”. Digo “na cabeça” porque um deles não estava nos nossos planos (o Relais de l’ Entrecôte). Havíamos passado por ele num dos dias (na rue Saint-Benoît), e vimos uma enorme fila. Santiago me perguntou se não estava na nossa lista e eu falei que estava antes, mas… Eu o havia retirado, pois já tinha muitos outros restaurantes que considerava melhores. Era uma das indicações de Vicente Frare (no livro “Paris para amar Paris”). Bom, aí Santiago falou que o entrecôte era a melhor carne etc. e tal… Tá bom, então, o recolocamos na lista!

Voltando ao assunto, esse era um dos restaurantes e o outro era o Le Procope**. Chegamos no Relais e não vimos fila, o que nos deixou animados! Entramos e tivemos uma decepção: o serviço havia sido encerrado às 15h;00 e só voltaria às 19h;00. Eram quase 16 horas. Então, fomos para o Le Procope.

No inerior do Le Procope!

No interior do Le Procope!

**(Le Procope é o 2º restaurante mais antigo de Paris, mas muitos acham que ele é o mais antigo, inclusive se você perguntar aos garçons de lá, eles vão dizer que é! Acontece que ele foi fundado em 1686, enquanto que o La Petite Chaise – que fomos na noite do nosso 3º dia – é de 1680. Ainda tem pessoas que acham que o mais antigo é o La Tour D’Argent, porque os próprios donos assim o dizem também.  Esse último é de 1890, mas antes dele existia o Café Anglais de 1592, por isso essa “confusão” proposital ou equivocada!”

O fato é que fomos ao Le Procope. O restaurante é lindo, havia vaga e fomos super bem atendidos. E a comida estava fantástica! Comemos umas ostras maravilhosas de entrada, os pratos principais estavam ótimos, e de sobremesa um crème brûlée delicioso!

Delícia!

Delícia!

O Menu!

O Menu!

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Nós!

Ah, quase esquecia de dizer. Nas nossas andanças, pertinho de nosso hotel (como quase tudo), encontramos o Le Labo***. Uma grife de perfume fantástica, que descobri através de uma amiga e comprei da primeira vez em San Francisco. Se você provar, nunca mais vai querer outro perfume (hehehe). São várias essências (a maioria unissex) mas, as que mas gosto são a Rose 31, a Santal 33 e acabo de descobrir em Paris a Bergamote. Bom, claro que não resisti e caí na tentação da compra (pareço até uma “garota propaganda” – ôps, a muito tempo que não sou mais garota, hehehe -. Mas, realmente gosto muito e não poderia deixar de dar essa dica)!

***(É tipo um laboratório, como diz o próprio nome. O perfume que você escolher é praticamente feito na sua frente, e personalizado com seu nome. As fragrâncias são “compostas por alguns dos melhores perfumistas ou narizes do mundo”. São manufaturadas e não produzidas “em massa”. Você só os compra nos seus próprios pontos de vendas. Os proprietários são dois franceses que optaram por terem uma marca específica, de luxo, com um fixador fantástico e, principalmente,  artesanal)

Irresístivel!

Irresistível!

O último dia dessa viagem, conto aqui!



Engenheira por formação, fez doutorado em Madrid onde começou sua paixão pela Europa. Aprendeu, com seus pais, desde criança a gostar de viajar. Adora viajar e diz que "sem viajar não me reconheço"! Escreve sobre suas viagens pelo mundo afora de forma divertida e leve. Escritora por hobby, além desse blog tem dois livros de viagens publicados.

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