Sábado, 4 de janeiro: Nosso Oitavo e Último Dia!
Começamos o nosso último dia sem compromissos agendados. “Flanar” mais uma vez pelo Quartier St Germain, era a idéia.
Esqueci de dizer que na véspera, em nossas andanças, passamos por um salão de cabeleireiro no Boulevard St Germain e Santiago ficou pensando em voltar lá e cortar o cabelo! Hummm…
Bom, então, inciamos o nosso último dia tomando café da manhã na Épicerie-Cantine Da Rosa que era nossa vizinha. Feliz coincidência porque esse lugar é fornecedor dos melhores restaurantes de Paris, e lá podemos degustar os mesmos produtos.
Dentro desse esquecimento, vale ressaltar que já tínhamos tomado café-da-manhã, num outro dia, no Da Rosa. E, tudo que experimentamos lá foi perfeito! Pensamos, várias vezes, em ir para um happy hour ou à noite, mas sempre tínhamos outros programas ou já estávamos “sem fome”. Daí, deixamos nossa última noite pra “tentar” ir no Da Rosa, além do petit déjeuner… Conto já!
Logo, estávamos “flanando” outra vez em Paris! Chegamos no tal salão que passamos no dia anterior, e não havia vaga pra Santiago cortar o cabelo pela manhã. Só a tarde!
Continuamos nossas andanças por ruas e ruazinhas já percorridas antes, e por outras que eram novidades pr’a gente! Passamos pelo Boulevard St Germain (é claro!), e por ruas como: Dragon, Buci, du Four, Jacob, de l’Univesité, de Savoie, Bonaparte, e tantas mais.
Nessa caminhada nos deparamos com o antigo mercado (Marchée Saint Germain), na Rue Lobineau, o qual, hoje em dia, é um pequeno shopping mall (com lojas de grifes e outras mais, ou seja, boutiques). Lá dentro, encontramos outro cabeleireiro, mas também não tinha vaga no momento. Então, Santiago pensou em voltar depois, já na dúvida pra qual dos dois iria…
Ao meio dia, no meio dessas andanças, resolvemos dar uma passada no Le Relais de l’Entrecôte*, restaurante que já havíamos tentado outras vezes, mas sempre com fila. Imaginamos que na hora de abrir não teria fila, e, não tinha. Entretanto, como já chegamos uma meia hora depois da abertura, as mesas já estavam quase lotadas! É gente, viu?
Sentamos e, ansiosos, esperamos a tão famosa carne. Confesso que pra mim (desculpem os apreciadores do local) as batatas fritas estavam melhores que a carne (ôps). Achei a carne “sem sabor” e o tal molho especial tão falado, pra mim, não combinou com esse tipo de carne (ôps de novo!). Gosto de carne sem molho, pra sentir o sabor da carne! Enfim, cada um tem seu gosto… Mas, a sobremesa, o tradicional Crème brûlée, estava divina!
*(O restaurante mencionado tem apenas um prato, ou seja: Entrecôte com um molho “especial” e fritas de acompanhamento. É sempre lotado, com filas, e a rotatividade é enorme. O preço não é alto, até porque é fácil e mais barato ter apenas um prato padrão. A pergunta é apenas: “Como quer sua carne? Mal passada, ao ponto, ou bem passada?”. O serviço é rápido. A fila deve andar, é claro! Ah, e dentro é legal, num estilo tradicional francês… Outra coisa: existem três restaurantes Relais de l’Entrecôte em Paris. Fomos o da rue Saint-Benoît, que fica em St Germain, pertinho do nosso hotel).
Após o almoço, continuamos nossas andanças. Em meio à tantas ruazinhas encontramos outro salão. Entramos, tinha vaga na hora, e Santiago cortou seu cabelo. Chique, viu?
No meio do caminho, encontramos vários dos restaurantes ou cafés que estavam recomendados. Mas, foi impossível ir a todos. Como disse no primeiro post: Só se pudéssemos ficar mais de um mês em Paris, ou melhor, no Quartier-St-Germain-des-Près! Regressaremos! Nous souhaitons qu’il est possible!
Voltamos ainda à Place St Germain* e à Igreja do mesmo nome. Afinal, faziam parte do “nosso” bairro!
* (Na Place se encontram várias coisas interessantes, como os Cafés De Flore e o Deux Magots (esquina com o Boulevard St Germain), a Igreja St Germain, lojas como a Louis Vuitton, o restaurante La Societé, etc.)
E, pra terminar o dia voltamos, à noite, para degustar alguns dos maravilhosos produtos gourmets da nossa vizinha e famosa “cantina”: a Da Rosa. Claro que provamos o fois gras e o jamón ibérico especial. Tudo acompanhado por um bom vinho “nacional”! Santé!
Dia seguinte, domingo 5 de janeiro, saímos rumo ao aeroporto já saudosos de Paris. E, principalmente, do nosso bairro St Germain! Até a volta! Au Revoir Paris!
OBS. Apesar de este ser o “post” número 6, escrevi seis relatos anteriores. O primeiro é um resumo de tudo e tem outro título (Paris: Um Retorno Adorável). E, apesar de ter passado oito dias por lá, em dois dos cinco relatos “numerados” (Paris: Sempre é bom voltar) descrevi, às vezes, mais de um dia em um único texto! O 7º dia, por exemplo, você pode ver aqui.
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1 Milão – O começo da road trip pela Itália
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2 Aveiro: um lado português de águas e de cores!
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3 Calanques de Cassis: Como chegar
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4 Cassis e suas Calanques: O Mar na Provence
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5 Marseille: Bate&Volta desde Aix-en-Provence
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6 Aix-en-Provence: Quase morando lá!
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7 Nice
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8 Giverny: Um Bate & Volta desde Paris!
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9 Paris em Maio! (²)
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10 Paris em maio! (¹)