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Patagônia Argentina: Dicas

Aqui vou postar dicas de hotéis, restaurantes e passeios, os quais vivenciei e posso opinar!

Antes de tudo, quero dizer que diferentemente da maioria das vezes em que viajo, dessa vez optei por comprar tudo através de uma Operadora de Turismo. Portanto, não tive trabalho em planejar quase nada (como sempre faço e gosto de fazer), e nem de escolher hospedagens, passeios etc. e tal. Claro que escolhemos essa empresa porque gostamos da programação e tivemos referências. E, também tivemos algum tempo livre durante a viagem, e nesse tempo pudemos optar por outras coisas mais de “nossas próprias escolhas”.

Entretanto, vale salientar que a Venturas (Operadora na qual compramos nossa viagem completa) foi perfeita em tudo. Nada à reclamar, e posso recomendar a quem preferir tudo já “prontinho” que contratem essa empresa que não vão se arrepender (propaganda grátis hehehe!).

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Patagônia Argentina (Fonte: Venturas)

1) A Operadora Principal

A Venturas cumpriu muito bem o seu papel. Sempre nos atendeu prontamente desde a hora em que nos comunicamos pela 1ª vez. Sempre com respostas rápidas e sempre com sugestões e alternativas. Iniciada a viagem, sempre esteve em contato conosco, fosse através de telefone (“está tudo bem?”), e-mail, ou “mimos” deixados em alguns dos hotéis.

As agências/operadoras* sub-contratadas por eles, em cada um dos lugares (Buenos Aires, El Calafate e Ushuaia), foram também super profissionais. Pontualidade, gentileza e capacitação estiveram sempre presentes, nos hotéis, nos passeios, nos guias ou nos motoristas dos transfers.

1.1) *As Agencias/operadoras Locais

Todas foram eficientes e eficazes, pontuais, nos forneciam a programação por escrito (com telefones para contato), explicavam tudo, etc. e tal. Muito boas! Desde a nossa chegada nos aeroportos, os passeios de cada dia, até os transfers para os aeroportos seguintes. Vale salientar que foram selecionadas pela Operadora principal a “Venturas” e portanto de responsabilidade da mesma, o que nos deixou bem tranquilos pois qualquer coisa teríamos a mesma para recorrer.

Vou postar o nome de todas porque vocês podem contatar diretamente cada uma, caso não optem por fazer um pacote completo com uma só, como fizemos. Os passeios, citados no item 5, podem ser adquiridos em agências de viagens locais ou por antecipação (recomendo) contatando alguma das agências aqui indicadas, por exemplo.

Na Argentina, a STATION TRAVEL INCOMING foi a operadora responsável “geral” enquanto estávamos lá. Foi dela que partiu uma carta de boas vindas para a gente, com telefones de emergência na Argentina e outras coisitas mais. Provavelmente ela também seria a co-responsável pelas outras agências em El Calafate e Ushuaia.

Em Buenos Aires – STATION TRAVEL INCOMING (tivemos apenas os transfers aeroporto-hotel e vive-versa).

Em El Calafate: 

– Huellas del Sur (En El Calafate o endereço é Rua 7 de Diciembre 29 – uma perpendicular a Av. Libertadores, a rua principal -, o qual conferimos pois fomos lá “bater um papo”, pedir sugestões de tours alternativos,  devido a um cancelamento de um de nossos passeios por causa de fortes ventos). Atendimento muito bom. 

– Hielo y Aventura (Concessionária do Parque Nacional de Los Glaciares), provavelmente uma sub-contratada da Huellas del Sur, até porque para fazer  o minitrekking no Perito Moreno e visita ao Glaciar e ao Parque Nacional não há outra forma a não ser através dessa operadora de turismo. São super profissionais, muito bons!

Em Ushuaia:

– Tolkeyen (responsável pelos nossos transfers e passeios), também muito boa. Atendimento impecável.

– Patagonia Adventure Explorer (pela qual fizemos a navegação no Canal de Beagle, e essa foi feita por nossa conta)*.

*Antes iriamos fazer a navegação pela Canal Fun y Nature (através da Tolkeyen) porém não pudemos ir devido aos fortes ventos no dia agendado. Como no dia seguinte tivemos outa excursão (a Lakes Off Road) ficaríamos impedidos para ir por essa Companhia uma vez que seu último barco partia às 15 horas e somente chegaríamos do outro passeio às 17h. Então, o pessoal da própria Tolkeyen nos ajudou a encontrar um passeio que saísse mais tarde (no caso à 19h), ou seja através da agência Patagonia Adventure Explorer, citada, a qual também foi excelente

2) O que fazer nas cidades

2.1) A cidade de El Calafate é bem legal, tem bons restaurantes (especialmente no centro) e uma vida noturna agradável. Caminhar por lá já é um ótimo passeio! Adorei! No mais, é fazer os passeios/tours nos arredores (ver item 5).

Ah, tem também o Museu e Bar do Gelo –Glaciarium–  (não fomos, mas nos pareceu legal). 

2.2) A rua principal (San Martin), o “calçadão” à beira da baía (Av. Maipu) e pelo porto em Ushuaia são locais interessantes para passear. Fizemos isso e foi ótimo! Ah, e também subir ao Glaciar Martial, onde tem uma casa de chá interessante e uma vista linda (fica a 7km do centro).

Apesar de não termos ido (por falta de tempo, pois fizemos vários tours – ver no item 5 – ) tem alguns pontos de interesse para se ver, como: o ex-Presídio e Museu Marítimo; o Museu do Fim do Mundo; Antigas Casas, como a da Família Cortês, a da família Pena e a da Família Fadul; a Igreja N. Sra de la Merced; a Antiga Capela, etc.

3) Os Hotéis

Vale salientar que os hotéis foram reservados pela “Venturas” e constavam do “pacote” que compramos. Existem várias outras opções de hotéis para essa “excursão” à Patagônia argentina (ver no site da Venturas) e você pode escolher entre as várias categorias existentes.

3.1) Em Buenos Aires –  Hotel Loi Suites Recoleta: um 4 estrelas super bem localizado para quem curte o famoso bairro de Recoleta. Como Buenos Aires era apenas uma parada estratégica para chegar à Patagônia, para nós foi perfeito, porque com o pouco tempo que tínhamos pudemos curtir Recoleta “numa boa”! Duas coisas que não gostei no hotel: O tamanho da cama (casal padrão) e as instalações do spa que apesar de boas, pareciam um pouco “abandonadas”. A piscina era legal (morninha e com cobertura de vidro, o que nos fazia sentir-se ao ar livre), o café da manhã muito bom e servido num local muito agradável (próximo a piscina, com essa estrutura que falei que parecia que estávamos ao ar livre), um bom bar e um lobby confortável. Não experimentamos o restaurante mas parecia bom.  (Obs. Sobre Buenos Aires escrevi outros posts, vejam clicando aqui).

Piscina do Loi Suites (foto do site oficial)

Piscina do Loi Suites Recoleta (foto do site oficial)

3.2) Em El CalafateHotel Esplendor: De longe o melhor dos três hotéis em que ficamos. Um 4 estrelas, do tipo “hotel boutique”, tinha tudo perfeito: Quarto super confortável, com cama grande do tipo king e com lindas vistas tanto para as montanhas como para o lago (Lago Argentino); lobby fantástico, tudo com design super; bar/pub muito legal com uma vista de tirar o fôlego; café da manhã muito bom;  spa com piscina muito boa (quentinha do jeito que gosto!); funcionários super corteses; enfim um daqueles lugares que dá vontade de nem sair, e sim de ficar por lá… (Só não experimentamos o restaurante, mas pela carta/menu parecia bom também).

Obs. As fotos a seguir são do site oficial do hotel (Mas, garanto que o hotel em si é até melhor que as fotos – caso raro- )

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Ah, esqueci de falar da localização. Ficava num alto e portanto com as melhores vistas para o lago e também para as montanhas. Perto do centro (onde tem as lojas e restaurantes principais), andando uns 15 minutos. Para nós que gostamos de caminhar, adoramos!

3.3) Em Ushuaia Hotel Fueguino: Um hotel 4 estrelas, super central (pertíssimo de tudo o que é importante como o porto, rua principal – a S. Martin-, restaurantes bons, etc), bom café da manhã e bom atendimento. Com spa e sauna (mas sem piscina). Diria que um pouco simples para um 4 estrelas, porém cumpre bem seu papel. Dentro do esperado. Cama confortável (acho que tamanho Queen), vista boa (para as montanhas) do quarto.

Hotel Fueguino (foto do site oficial do hotel)

Hotel Fueguino (foto do site oficial do hotel)

4) Restaurantes, Bares e Cafés

4.1) Em Buenos Aires – Dessa vez, como Buenos Aires era somente uma “parada básica” (antes e depois da Patagônia), tivemos pouco tempo por lá. Assim, viramos “fregueses” do La Biela onde fomos umas três vezes (hehehe). O La Biela é um café tradicional, onde o chopp é super gelado e encontramos comidinhas rápidas. O atendimento é legal e o ambiente é muito bacana. Escolha uma mesa pertinho da janela e fique vendo os passantes e os jardins do bairro. Você pode ficar também na parte externa, mas eu pessoalmente acho muito quente na época do verão (e é mais caro). Fica em frente ao famoso cemitério, mas numa parte onde a rua é mais distante e você não precisa ficar “cara a cara” com o mesmo, como em outros bares (que tem muitos) pela região.

No interior do La Biela (esculturas dos escritores Jorge Luis Borges e  Adolfo Bioy Casares)

No interior do La Biela (esculturas dos escritores Jorge Luis Borges e Adolfo Bioy Casares)

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E nós…

(Obs. Sobre Buenos Aires escrevi outros posts, vejam clicando aqui).

4.2) Em El Calafate – Fomos a três restaurantes muito bons (indicados pela recepção do hotel e/ou pelo motorista de nosso transfer):

I) La Zaina – o melhor dos três. Fica numa ruazinha (rua Gdor. Gregores 1057) paralela à rua principal, uma “casinha” muito acolhedora. Um pouco fora do eixo turístico, mas estava lotado. Tem que ter um pouco de paciência, pois com tanta gente o pessoal fica meio sobrecarregado, e o atendimento pode não ser dos melhores (mas bem que tentaram, a primeira moça que nos atendeu era um pouco impaciente mas a segunda foi show!). By the way, você será atendido e vale a pena! Comida excelente. Indico um risoto de cordeiro com um vinho da Patagônia (um malbec). Se você pedir uma entrada, os pratos são bem servidos e até dá pra dividir.

Fachada do La Zaine (Fonte Tripadivisor)

Fachada do La Zaine (Fonte Tripadivisor)

Interior do La Zaine (Charmosinho). Fonte Flickr

Interior do La Zaine (Charmosinho). Fonte Flickr

E nós lá...

E nós lá…

II) Dón Pichón – “Disseram” ter o melhor cordeiro da Patagônia (à moda de lá: assado na brasa e “aberto) e uma vista excelente. Gostei, mas achei o cordeiro (para dois) muito pouco pois tinha mais “costelas” do que carne (risos!). Entretanto estava gostoso. A vista era legal (para o lago), mas sinceramente a vista do nosso hotel era bem mais bonita, apesar de mais longe do lago. Eles têm um transfer grátis que lhe pegam no hotel em que você estiver hospedado e lhe deixam de volta (é só agendar, ou seja, peçam a recepção do seu hotel que eles providenciam). Vejam aqui algumas avaliações desse restaurante (TripAdvisor).

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Nós no D. Pichon (depois de um vinho…)

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O vinho e a vista do D. Pichón

III) La Cocina – A propaganda desse restô estava “estampado” num dos painéis do aeroporto logo que chegamos. Não gosto muito de ir em locais com muita publicidade em locais turísticos, mas o nosso driver também o indicou e no último dia resolvemos provar. É um restaurante mais italiano, porém tem também pratos regionais como cordeiro (que é o mais tradicional da Patagônia argentina). Comi um dos pratos de cordeiro e gostei. Fica na rua principal do centro ( Avda. del Libertador 1245).

Fachada do La Cocina (fonte)

Fachada do La Cocina (fonte)

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O interior do La Cocina

IV) Fomos também a um bar bem legal (onde tomamos uns chopps, mas sinceramente não lembro o nome (ôps). Sei que é na rua principal e segue aí uma foto pra deixar vocês tentarem adivinhar (risos!).

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Um charme esse bar…

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Tudo colorido…

V) Outras indicações de restaurantes, bares e cafés e você pode encontrar clicando no site oficial de El Calafate.

4.3) Em Ushuaia:

I) Bodegon Fueguino – Charmoso e com ótima comida. Escolhemos dois tipos de cordeiros e todos os dois estavam muito bons! Aprovadíssimo!

O interior do restô (fonte)

O interior do restô (fonte)

E nós na frente...

E nós na frente…

II) Maria Lola – um bistrô gourmet, charmoso, moderno e com excelente vista! Comemos frutos do mar e uma merluza negra, e estava tudo muito bom.

Nos jardins do Maria Lola

Nos jardins do Maria Lola

Interior do restô (fonte)

Interior do restô (fonte)

III) Kuar – foi um outro restô super indicado mas não tivemos tempo para ir, então não posso opinar. Mas o site de Veronica Anghileri (ver aqui) fala muito bem dele.

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Kuar (fonte)

IV) Casa de chá La Cabaña – Fica no alto das montanhas (Glaciar Martiales). Vista legal, ambiente agradável, bom para um chá com petiscos próprios para chá (pãezinhos, bolinhos). Quando fomos estava um tanto lotado e o atendimento era meio lento. No mais, tudo ok, mas sem muitos “aplausos”. De toda forma, foi bom. Ponto.

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A Casa de Chá pelo lado de fora

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E nós por lá tomando nosso chá…

IV) Almacen Ramos Generales – Só passamos (duas vezes) para tomar uns drinks, mas nos pareceu legal!

Em frente...

Em frente…

5) Passeios:

5.1) Em Buenos Aires – Apenas “flanamos” pelo bairro de Recoleta, como já disse. Tem outros posts aqui no blog específicos de Buenos Aires, de viagens anteriores.

5.2) Em El Calafate:

I- Glaciar Perito Moreno com um minitrekking. O passeio é uma caminhada pelo Glaciar de nível médio de dificuldade com duração aproximada de 02 horas. Falei um pouco sobre essa caminhada (magnífica) no post sobre El Calafate (ver aqui). Depois fomos ver o Glaciar pelo outro lado (quero dizer, do “lado mais normal” para quem não optar pelo trekking).

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O nosso grupo no trekking, e outro mais à frente…

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No barco que fez nossa travessia para chegar ao lugar do trekking (Vendo parte do Glaciar ao fundo)

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O Glaciar Perito Moreno visto das passarelas (do lado mais acessível à todos)

O Glaciar Perito Moreno é listado como patrimônio mundial pela UNESCO desde 1981 e fica dentro da aérea mais conhecida do Parque Nacional de Perito Moreno. O parque fica à mais ou menos 80 km da cidade de El Calafate. A 30 km da entrada do Parque Nacional você já está na porta de entrada do glaciar. Um lugar perfeito para contemplar a beleza da geleira. A Bridge Path é uma passarela onde fizemos uma caminhada (para quem não fez o minitrekking é bom andar por toda a passarela), de aproximadamente 400m até o mirante mais baixo, e mais próximo ao Glaciar.

Sobre o mnitrekking: O trekking sob o gelo pode ser feito entre setembro e abril. Depois fica complicado pois o gelo fica muito duro. A excursão inicia-se no porto “Bajo de las Sombras” aproximadamente a 6 km. antes do Mirador da geleira, onde se pega um barco para cruzar o Lago Rico, chegando à beira sul oeste logo após uns 20 minutos de navegação diante da parede sul da geleira Perito Moreno. Logo após o desembarque, o grupo (sempre se vai em grupo com guias) caminha até um refúgio onde os guias organizam sub-grupos de até 20 pessoas. Depois, caminhamos uns 20 minutos até a geleira, pela beira do lago. Quando se chega na beira do gelo do glaciar há um local apropriado onde os guias param e explicam tudo (ensinam como proceder nas descidas e nas subidas, entre outras coisas mais). Nesse ponto, calçamos os grampões que auxiliam na caminhada sobre o gelo (ajudados pelos guias) e seguimos todos sob o “comando” de dois guias (um à frente do grupo e outro pelo meio e final da “fila” para ajudar quem necessitasse). A recorrida sobre a geleira se realiza em aproximadamente 1 hora e meia à 2 horas, e durante o percurso podemos apreciar uma variedade de formações de gelo como: fendas, sumidouros, pequenas lagoas, e toda uma paisagem bela.

O trekking é considerado moderado. A superfície de gelo onde caminhamos é meio irregular, mas firme e segura. Não é tão fácil mas também nem tão difícil. De vez em quando paramos para fotos e outra explicações. Os guias também explicam sobre a flora, fauna e glaciologia geral da região, bem como sobre o fenômeno particular que acontece na geleira e eventualmente produz seu desabamento (presenciamos “barulhos” e depois vimos pedaços da geleira se “despegando”). Quando o passeio acaba, voltamos para o refúgio atravessando o bosque magalhense (mais uns 15 minutos de caminhada). No refúgio almoçamos -tipo um picnic- (Cada qual leva seu lanche. Não há restaurantes por lá). 

É importante ir com uma roupa confortável mas bem abrigado para o frio, uma jaqueta impermeável ou corta-vento, botas ou tênis que não escorreguem. É importante também levar óculos de sol, protetor solar, luvas, gorro e cachecol pois o vento faz com que a temperatura esfrie mais (ou pelo menos a sensação térmica de frio é maior).

Quase no final do trekking

Quase no final do trekking

II-Deveríamos ter ido também no passeio “Estância Cristina Discovery*” mas os ventos não permitiram. De toda forma, acho que deve ser bem legal e recomendo, até porque os próprios funcionários da Agência de Viagens de lá e do Hotel disseram não ter nenhuma alternativa “tão” legal que pudesse compensar esse passeio, ou seja, que tivesse à altura do mesmo! Logo, ele deve ser muito bom!

*Estância Cristina Discovery  (passeio de um dia inteiro)- Saída pela manhã para o Porto de Punta Bandera. Em Punta Bandera, embarque e saída em uma moderna e confortável embarcação. Navegação entre blocos de gelo e imponentes paisagens com vista do frente ocidental do Glaciar Upsala e desde lá pelo Canal Cristina até o ponto de desembarque na Estância (com almoço incluso). Visita guiada ao Museu Costumbrista (antigo Galpão de Tosquia). Em seguida, travessia 4 x 4, percorrendo aproximadamente 9,5km por caminhos de montanha. Chegada ao refúgio de Gelos Continentais e caminhada de 30 minutos sobre o terreno de erosão glaciar. Chegada ao mirante onde é possível ter uma vista privilegiada da frente Oriental do Glaciar Upsala, Lago Guillermo, Gelo Patagônico Sul e Cordilheira dos Andes. Retorno à estância e em seguida embarque de retorno. Traslado de volta ao hotel. Essa excursão pode ser comprada nas agências de viagens como a as que citei acima no item 1 (e 1.1), e também pode ser agendada diretamente pela Estancia Cristina. (As fotos a seguir são do site oficial da Estância).

 

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5.3) Em Ushuaia:

I- Parque Nacional* e Trem do Fim do Mundo** – Saída pela manhã (num mini-ônibus) com destino ao Parque Nacional Terra do Fogo, que fica a 12 km de Ushuaia, para um passeio de meio dia. Uma parte pode ser feita no trem do “fim do mundo”, o que fizemos (e super recomendo, veja mais detalhes no post aqui). Depois do trem caminhamos uma meia hora – ou um pouco mais – pelo Parque. Depois, retornamos ao “bus” o qual foi nosso primeiro transporte desde o hotel. Com super paisagens lindas! No trecho final, antes de retornar à Ushuaia, tivemos uma última parada (com um caminhada) no Lago Roca, cujas cores variam com as estações do ano. Esse passeio todo leva em torno de 5 horas. Na parte da tarde, teríamos uma Navegação pelo Canal Beagle, mas os ventos não permitiram (fizemos essa navegação em um outro dia).

* Parque Nacional Terra do Fogo: Com 63, 000 hectares de montanhas, lagos, rios e vales, esse é o único parque do país com saída para o mar. Indo pela Estrada Nacional 3 se vê a fauna e a flora nativas, passa pelo Rio Lapataia e em alguns momentos pela Laguna Verde.

** Para mais informações do recorrido do trem, clique aqui.

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O trem…

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Na caminhada final…

II- Lakes Off Road – Esse é um passeio de um dia inteiro, umas 8 a 9 horas. Fomos pela Estrada Nacional 3 Norte (RN 3) apreciando a vista dos Vales Carbajal e Tierra Mayor com uma parada em Garibaldi Pass. Em Seguida, continuamos na NR N º 3 para Bronzovich Serraria, onde pegamos uma estrada secundária. A parte off-road tem duração de aproximadamente 01 hora seguindo pela costa do Lago Fagnano (muito lindo), em alguns momentos em meio a floresta e em outros na água (pela lagoa mesmo ou águas em meio à floresta).

Antes de chegarmos a Bombilla Lagoon, fizemos uma caminhada de uns 40 minutos até o um rústico refúgio a beira do Lago. Lá, estavam esperando por nós um lanche/almoço (salada, churrasco e sobremesa, e ainda vinho, refrigerante e água mineral). “O refúgio é muito rústico e confortável, tem uma grande janela com as melhores vistas da Tierra del Fuego. Após o almoço você terá tempo livre para passear, descansar e apreciar a paisagem”. Depois continuamos nosso passeio off road, até chegar na Road N3, antiga estrada que margeia o Lago Escondido até a Ponta do Lago. Retornamos nossa jornada e chegamos em Ushuaia lá pelas 17 horas. É um tour muito legal!

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No nosso off road… (O Lago Fagnano)

III- Canal de Beagle – Esse passeio que fizemos dura entre 3 a 4 horas. No nosso caso saímos as 19h (mas no verão só escurece depois das 22h). Partimos do porto local para a Ilha Alicia, onde observamos uma colônia de leões-marinhos. Depois, fomos até bem próximos a Ilha dos Pássaros, habitada pelas colônias de biguás-das-shetlan, junto com os seus ninhos (é possível observar os filhotes da primavera até o outono). Seguimos até outra pequena ilha em que, segundo a época do ano, há lobos-marinhos (e havia muitos). Perto estava o Farol Les Eclaireurs, autêntico símbolo da Cidade de Ushuaia, construído em 1919 (muitos confundem esse farol com o do Fim do Mundo). Dali, pertinho, observamos a ilha com muitos cormorões (pássaros parecidos com pinguins).

Na volta, desembarcamos na Ilha Bridges e fizemos uma caminhada onde a guia nos explicou sobre a flora e a avifauna, contando a história dos aborígines Yámanas. Dali pudemos observar a beleza do Canal de Beagle, com a cidade de Ushuaia ao fundo. Como fomos num horário mais tarde pudemos presenciar o pôr do sol e as luzes de Ushsuaia se acendendo. Muito lindo! Durante o percurso, houve dois coffee-breaks com café e licor, chá, chocolate quente e biscoitos. Depois houve um sorteio (e nós ganhamos a bandeira que estava na proa do barco!). Sobre os barcos usados nesse passeio clique aqui (permitem que cheguemos muito próximos às ilhas).

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Na ilhota com leões marinhos

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O Farol Les Eclaireurs e os pássaros cormorões (parecidos com pinguins)

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Do nosso barco, avistando outro…

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E nós na ilha Bridges

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O pôr do sol

Bom, é isso! Essas são as dicas que tenho para dar, e quem quiser mais informação pode perguntar! Quero só finalizar dizendo que essa foi uma das viagens mais legais que já fizemos! Os posts com os relatos da viagem se encontram aqui e aqui.


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