1) Um Destino: SUÍÇA (de trem)
2) A história da Viagem
Para unir o útil ao agradável, que era a vontade de conhecer a Suíça e o gostar de viajar de trem, meu marido e eu decidimos fazer essa viagem em setembro de 2012.
Fizemos nosso roteiro de modo a contemplar cidades em cada uma das chamadas “Suíça Alemã”, “Suíça Francesa” e “Suíça Italiana”. Planejamos 4 dias em Zurique, 2 em Lucerna, 3 em Berna, 3 em Interlaken, 4 em Genebra, 3 em Zermatt, 2 em St. Moritz e 3 em Lugano.
Além disso, como Lugano fica a apenas uma hora de trem de Milão (aeroporto internacional mais próximo), ficamos 4 dias em Milão, Itália, antes de embarcarmos de volta ao Brasil.
Aqui vale um parêntese: A Suíça está localizada no centro da Europa, faz fronteira com a França, com a Alemanha, com a Áustria, com Liechtenstein e com a Itália e tem oficialmente quatro línguas: alemão, francês, italiano e romanche, sendo esta última falada por apenas 0,5% da população. É formada por 26 estados, chamados de cantões.
Pesquisando preços das passagens de trem, que seriam muitas, nos deparamos com o SwissPass e vimos que já seria vantajoso até se considerássemos apenas os deslocamentos principais, ou seja, entre as cidades citadas acima, sem contar que teríamos direito a usar todos os demais transportes públicos suíços, como ônibus, trem e barcos e entradas para vários museus! Nos trens de montanha, que são privados, o swisspass dá direito a descontos que vão de 25% a 50%. Para vocês terem uma ideia de preço, pagamos por um passe para duas pessoas viajando juntas por 23 dias, segunda classe, com up grade para a primeira classe no trecho do Glacier Express e reserva de assentos no mesmo (nos trens panorâmicos é obrigatório fazer a reserva e paga-se uma pequena taxa por isso) 912 francos suíços.
Obs. Créditos da 1ª imagem acima: zuerich.com
3) As Cidades Visitadas
Como já foi dito, visitamos Zurique, Lucerna, Berna, Interlaken, Genebra, Zermatt, St. Moritz e Lugano. Como são muitas faremos uma “série” de posts. Nesse primeiro vamos falar da primeira cidade visitada: Zurique.
3.1) Zurique (Zurich)
Nossa estadia de quatro dias em Zurique foi abreviada para três pela companhia aérea, que cancelou nosso voo e remarcou para o dia seguinte. Não deixamos barato para eles não: entramos na justiça e ganhamos!
Ao chegar em Zurique, a primeira surpresa: a simpatia das pessoas! Pelo menos da moça que nos vendeu o swisspass, ainda no aeroporto, fazendo questão de calcular o preço de todos os trechos para ver se era vantajoso ou não a compra do passe.
Tomamos o trem no aeroporto já usando o nosso passe e descemos na Estação Central de Trens, próximo ao nosso hotel. Na estação, aproveitamos e pegamos o folheto que informa todos os horários de partida e chegada dos trens que passam por lá para planejarmos o nosso horário de partida.
Chegamos cansados e com sono mas, mesmo assim saímos para comer e passear por perto para não perder totalmente o dia. Caminhamos ao longo do rio Limmat até o lago Zurique.
Com um dia a menos, apelamos para um city tour como forma de ganhar tempo e conseguimos ter uma boa idéia de Zurique. A cidade é linda e é imprescindível conhecer a St. Peters Kirche com um imenso relógio em sua torre e a Fraumunster, que foi um convento desativado pela Reforma Protestante e hoje é usada para exposições, tendo vitrais desenhados por Marc Chagall. Mas o skyline de Zurique é marcado mesmo pelas duas torres da Grossmunster, local de início da Reforma Protestante.
Da Estação Central de Zurique tomamos um trem até a estação Uetliberg e de lá subimos a montanha de mesmo nome com destino ao Hotel-Restaurante Uto Kulm, conhecido como Top of Zurich, na esperança de ver Zurique lá de cima. Qual o quê! A neblina tomou conta de tudo e não vimos nada! Aproveitamos para almoçar.
O que é imperdível:
Estando em Zurique, não deixe de passear pela Cidade Velha e pela Bahnhofstrasse, nem que seja só para olhar as vitrines: essa rua, que começa na Estação Central de Trens, tem um quilômetro de lojas de grifes famosas! E para completar, um passeio pelo Lago Zurique: uma hora vendo lindos vilarejos nas margens. O barco para em diversos piers para que passageiros embarquem e desembarquem. É mais uma opção de transporte público para os moradores (pelo rio Limmat e que nós utilizamos diversas vezes).
O dia a menos que tivemos em Zurique fez muita falta. Não fomos a lugares que gostaríamos de ter ido e alguns só vimos de passagem, durante o city tour!
Obs. Vejam depois sobre as outras cidades suíças desse roteiro de trem clicando em Lucerna, Berna, Interlaken, Genebra, Zermatt , St. Moritz e Lugano.
4) Sobre a entrevistada:
Zenaide Alves de Araújo, natalense, casada, três filhos e um neto. Engenheira Civil, com mestrado e doutorado em Engenharia Mecânica e hoje professora aposentada do Departamento de Engenharia Mecânica da UFRN. Adora viajar, fotografar e colecionar canecas dos lugares por onde passa.
-
1 Um Réveillon Diferente e Legal – Em St. Gallen, Suiça
-
2 Canal du Midi de barco (por Melissa Sales)
-
3 Entrevista ananomundo na ABBV
-
4 Índia e Nepal (por Auxiliadora Campos)
-
5 Destino Lua de Mel: Quer ir pra onde?
-
6 Porto, Portugal (por Thayse Carvalho de Santana)
-
7 Luján, Argentina (por Eloah Cristina)
-
8 UM GIRO DE TREM PELA SUÍÇA – 8: LUGANO (por Zenaide Alves)
-
9 UM GIRO DE TREM PELA SUÍÇA – 7: St Moritz (por Zenaide Alves)
-
10 UM GIRO DE TREM PELA SUÍÇA – 6: Zermatt (por Zenaide Alves)


