1) Um Destino: SUÍÇA (de trem)
Nessa viagem visitamos Zurique, Lucerna, Berna, Interlaken, Genebra, Zermatt, St. Moritz e Lugano. Agora vamos falar sobre Lucerna.
2) A história da Viagem
Começamos contando essa viagem de trem pela Suíça em outro post aqui! Depois de Zurich fomos para Lucerna.
Após uma viagem de 50 minutos chegamos em Lucerna e antes de deixar a Estação de Trens, pegamos as informações sobre os horários de partida e chegada dos trens daquela estação. Deixamos as malas no hotel (ainda não estava aberto o check in) e fomos passear!
Obs. A 1ª foto acima é do site musicpsychology.co.uk
3) Lucerna
A cidade, que pode (e deve) ser percorrida a pé, fica na margem oeste do Lago Lucerna e é cortada pelo Rio Reuss. Na idade média ela era defendida por muralhas e torres, que ainda podem ser vistas, e pela Ponte da Capela (Kapellbrucke), o cartão postal de Lucerna.
O que é imperdível:
A Ponte da Capela sobre o Rio Reuss é para pedestres, coberta, feita de madeira e data do século XIV. Tem quadros fixados na estrutura de madeira da cobertura, que contam a história de Lucerna e mostram cenas da vida dos 2 santos padroeiros da cidade. Em uma determinada parte do rio ela conecta-se com uma torre octogonal, a Wasserturm. Após um incêndio que a destruiu parcialmente, foi reconstruída e hoje tem menos painéis pintados, pois apenas parte deles foi restaurada.
Existe uma outra ponte coberta e de madeira sobre o Rio Reuss, é a Spreuerbrucke que também tem pinturas presas à cobertura mostrando a Dança da Morte até a vitória de Cristo sobre ela. Dessa ponte é possível ver um mecanismo que controla o fluxo do rio.
Por todos os lados pode-se ver edificações históricas belíssimas, como a Igreja Jesuíta (Jesuitenkirche) com duas torres com cúpulas em forma de bulbo e interior barroco e a Igreja Franciscana (Franziskanerkirche), a edificação mais antiga de Lucerna. Sem contar a Prefeitura (Rathaus), as pinturas nas fachadas das casas e Hofkirche, igreja que foi destruída por um incêndio e conserva da original as duas torres pontiagudas.
Imperdível também é o Monumento ao Leão (Lowendenkmal), que é uma homenagem à Guarda Suíça de Luís XIV da França, cujos guardas foram dizimados ao defenderem o Palais des Tuileries, em Paris. O monumento é um leão ferido por uma lança e em agonia, entalhado num bloco de arenito. É emocionante!
Outro local interessante é o Gletschergarten, que abriga uma rocha enorme da Era Glacial, com muitos caldeirões e orifícios, protegida por uma tenda (no dia que fomos lá, artistas ensaiavam uma peça no local). Além de um belo jardim há, também, uma exposição sobre os processos geológicos, um museu e um labirinto de espelhos.
Contrastando com tantos edifícios históricos, um prédio ultra moderno de vidro e aço, o Centro de Cultura e Convenções de Lucerna (Kultur und Kongresszentrum Luzern) ou simplesmente KKL abriga salas de concerto, de conferências, teatros e um museu.
E nos arredores..
Nesses dois dias em Lucerna ainda tivemos tempo de ir ao Monte Pilatus com 2.132 metros de altura e muito próximo da cidade. O passeio é uma round trip e pode ser feito em qualquer um dos dois sentidos. Fomos de trem até a Pilatus-Bahn (a estação de trem do Pilatus) e lá compramos a passagem para todo o percurso (portadores do swiss pass tem um desconto de 50%). Subimos a montanha em um trem com cremalheira (rodas dentadas) pela estrada de ferro mais íngreme do mundo (com até 48% de inclinação em alguns trechos).
Aliás o que vimos de obras de engenharia na Suíça é pra deixar qualquer engenheiro de queixo caído! Chegamos ao cume ainda com céu bonito, mas em pouco tempo um vento gelado e uma neblina intensa tomou conta de tudo. Não deu pra fazer nenhuma caminhada lá por cima. A descida, por meio de teleférico, é feita em duas etapas e entre as duas tem um parque de cordas com brinquedos radicais, que estava lotado, apesar da neblina. Na base da montanha, tomamos um ônibus e retornamos a Lucerna.
Depois vejam os posts da outras cidades desse roteiro clicando em Zurique, Berna, Interlaken, Genebra, Zermatt , St. Moritz e Lugano
4) Sobre a entrevistada:
Zenaide Alves de Araújo, natalense, casada, três filhos e um neto. Engenheira Civil, com mestrado e doutorado em Engenharia Mecânica e hoje professora aposentada do Departamento de Engenharia Mecânica da UFRN. Adora viajar, fotografar e colecionar canecas dos lugares por onde passa.
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