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Milão – O começo da road trip pela Itália

Nossa trip italiana 2018 by car, cujo roteiro está postado aqui, começou em Milão.

E usamos o carro lá? Não, pois cidades grandes não são legais para se conhecer de carro. Apenas pegamos o carro lá, no último dia. Da locadora já fomos direto para a estrada… 

Milão, eu já conhecia de uns tempos atrás. Na verdade Milão estava no roteiro porque optamos por um voo que chegasse lá e voltasse por Roma, já que pretendíamos conhecer duas regiões distintas: a Toscana e a Costa Amalfitana. Até poderíamos ter optado por um voo que chegasse e partisse de Roma, mas preferimos essa alternativa pois queríamos também ir a Cinque Terre, etc. e tal.

Assim, ficamos em Milão apenas duas noites e um dia e meio (intenso). Em junho escurece tarde, ou seja, aproveitamos melhor tudo.

1) A Dica Top

Bom, depois de muita pesquisa resolvemos escolher o bairro e o hotel. O bairro Brera nos pareceu ideal por duas razões: 1) O bairro é conhecido por sua alegria, já que é um bairro boêmio, dos artistas e amantes de arte e cultura, cheio de galerias de arte, restaurantes, antiquários e lojas legais. 2) Fica super perto do centro histórico (do nosso hotel eram 20 minutinhos caminhando) mas sem a muvucada turística e sem as consequências/presenças não muito agradáveis que traz o turismo em cidades maiores (tipo vendedores “aperreando”, batedores de carteiras, “guias” que se oferecem etc.).

No Brera se encontra também muitas pessoas locais, além de turistas. No Brera se tem um desfile de moda diário (ôps) e grátis (risos). O Brera é animado. Muita gente passando, muita gente nos cafés e restaurantes, muita gente fashion… Enfim…

A dica que vou dar nesse post vai ser basicamente essa: Se você tem esse perfil, gosta de arte e de boêmia, de um pouco mais de tranquilidade e ao mesmo tempo com várias opções de diversão, se hospede no Brera.

Nosso hotel foi o Carlyle Brera, um hotel que apesar de relativamente grande, tinha bom atendimento, quartos muito bons e ótima localização! Recomendo!

Fachada do hotel. Numa rua legal no bairro top do Brera. Os barzinhos do hotel eram bem legais especialmente o que fica ao ar livre. Bom pra ficar tomando um drink e ver os passantes!

2) Chegando em Milão

Depois de muita pesquisa vi que o melhor era ir do aeroporto (Malpensa) ao centro de Milão de trem+metrõ. Não tem erro.

Táxi é tabelado em torno de 90 euros e tem ainda a possibilidade de trânsito na estrada. O ônibus é barato (8 euros) porém também tem chance de pegar trânsito ruim (mas se quer pegar o ônibus é super fácil, tudo sinalizado e ficam no mesmo andar onde chegam os vôos – terminais 1 e 2 do aeroporto).

Indo de trem (13 euros), você já desce numa estação onde dali já pega o metrô (caso precise).

Tudo muito bem sinalizado. Assim que você chega, você se depara placas de sinalização por onde você vai andando no aeroporto. A estação de trem fica no próprio aeroporto de Malpenza e os trens param nos terminais 1 e 2. Compramos o ticket na bilheteria (na hora) mas pode ser comprado nas maquininhas lá mesmo na estação, ou pela internet. Do aeroporto de Malpenza até a Estação Central de Milão: cerca de 50 minutos.

No nosso caso, como fomos para o  Brera, pegamos o trem com direção “Porta Garibaldi” onde descemos e lá mesmo pegamos o metrô (e em apenas uma estação seguinte estávamos praticamente nas portas do nosso hotel – estação Moscova-).

Obs. Se você quer mais detalhes veja o site oficial dos aeroportos de Milão (Malpensa e Linate) que indica todas as formas de você sair dos aeroportos (ou chegar). 

3) O que fizemos:

Como já conhecia Milão, me detive a (re)conhecer alguns lugares, a flanar livremente pelas ruas ou até mesmo a simplesmente sentar num café e ver os passantes.

Já chegamos em Milão tarde da noite. Então, nesse primeiro dia, cansados da viagem, nos restou o “programa” de comer uma pizza por perto do hotel. Aliás, pedimos uma sugestão de onde comer uma boa pizza na recepção, e realmente era tão boa que voltamos no dia seguinte (Rossopomodoro, no Largo la Foppa)

Che buona pizza!

No dia seguinte fomos caminhando até o centro histórico. Demos uma olhada na Catedral (Duomo de Milão), pagamos para entrar apenas no recinto da igreja, rezamos e apreciamos seu interior.

Na Piazza del Duomo. Nós e a bela fachada da catedral.

Os lindos vitrais no interior da catedral

Passamos pela Galeria Vittorio Emanuele II, olhando as belas vitrines das luxuosas lojas, e do outro lado da Galeria saímos numa outra praça ….

Galeria Vittorio Emanuele II

Galeria Vittorio Emanuele II

Galeria Vittorio Emanuele II

Fomos até o Teatro Scala e tiramos algumas fotos (eu tentando posar nos mesmos lugares onde tirei fotos em outras épocas em que lá estive -risos-).

No Scala

No meio desse perambular pelo centro vi que tinha um bar (o Aperol Terrazza) em cima da galeria com spritz aperol “nos chamando”. No final fomos para lá e, com aperol na mão admiramos a Duomo…

Pois é…. Ma che… rsrsss

Cin Cin!

3.1) No Brera …..

Tem muita coisa para se conhecer em Milão*. Dessa vez não fomos à muitos lugares, pois além de já conhecer Milão, nosso tempo era mínimo. Por isso as dicas, aqui nesse post, se restringem aos dois dias passados de forma “light”…

*Se você vai pela primeira vezsugiro que conheça os pontos turísticos e históricos mais importantes, como: a  Piazza Duomo onde está a Catedral; a Galeria Vittorio Emanuele (cheia de lojas finas e restaurantes); a Igreja Santa Maria delle Grazie (onde está a obra da Última Ceia de Leonardo da Vinci); o Castelo Sforzesco; o Parque Giardini Pubblici; e o quadrilátero da moda de Milão

Mas, se você já conhece Milão, aproveite para conhecer melhor o Brera, com suas galerias de arte, a famosa Pinacoteca, os restôs, a moda “viva” que se reconhece nos frequentadores do bairro, etc. O Brera é um bairro para se flanar!

Daí, apreciávamos um verdadeiro desfile de modas… Muita gente passando com os mais variados estilos…. (Café Ammu, do hotel Carlyle Brera – No Corso Garibaldi)

4) Saindo de Milão 

No último dia em Milão fomos pegar nosso carro que alugamos. Saímos do hotel direto para a loja da locadora. Apesar de ser uns vinte minutinhos a pé, preferimos pegar um táxi pois além das malas (mesmo pequenas) as calçadas são bem estreitas etc etal.  A loja da locadora Avis ficava na Piazza Dias (reservamos tudo pelo site Arguscarhire).

Bom, pegamos nosso carro e rumamos estrada afora em direção ao nosso próximo destino La Spezia para conhecer as Cinque Terre. Vale salientar que não alugamos GPS porém usamos o aplicativo Waze, e para que tudo funcionasse bem compramos um chip de celular (da EASYSIM4U) ainda no Brasil. Detalhes no próximo post.

Ciao!

 



Engenheira por formação, fez doutorado em Madrid onde começou sua paixão pela Europa. Aprendeu, com seus pais, desde criança a gostar de viajar. Adora viajar e diz que "sem viajar não me reconheço"! Escreve sobre suas viagens pelo mundo afora de forma divertida e leve. Escritora por hobby, além desse blog tem dois livros de viagens publicados.

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