Paris: Dicas para quem quer voltar!
Aqui vou dar umas dicas de restaurantes, cafés, hotéis e lugares pra “flanar” pra quem já conhece Paris e quer ir outra vez. (Claro que as dicas também servem para quem vai pela primeira vez, mas sobre pontos turísticos importantes você pode ver noutro lugar do blog: aqui!).
As dicas, vou dar com base em alguns livros que li e especialmente na minha experiencia da última vez que fui a Paris (Jan./2014). Antes da viagem postei dicas de restaurantes e cafés, aqui (e aqui) no blog. Mas, claro que não pude ir a todos, então agora estou postando apenas aqueles que “testei” (e outros que pelo menos passei “pela frente” deles)…
1) Restaurantes e Cafés
Antes de minhas viagens, sempre faço planos. Escolhi o livro de Eros Grau (“Paris, Quartier Sain-Germain-des-Prés”) como minha principal referência para restaurantes e cafés, pois, dessa vez, pretendia ficar em St. Germain. As dicas do livro de Vicente Frare (Paris para amar Paris) e o de Danuza Leão (Fazendo as Malas), também fizeram parte de minhas escolhas. Ainda assim, me “certifiquei” sobre cada um dos restaurantes e bares, no site oficial dos mesmos e principalmente em sites onde pessoas que já foram, opinam (como o TripAdivisor). Também pesquisei em alguns blogs, especialmente o Conexão Paris.
1.1) Cafés
Café de Flore – O famoso café que muitos já ouviram falar ou já deram uma passadinha por lá, é um dos mais antigos e um dos mais prestigiados cafés de Paris. O interior é muito bonito, Art Déco clássico de assento vermelho, mogno e espelhos. Foi fundado em 1887, segundo consta em seu site, e já foi frequentado pela maioria dos intelectuais franceses durante os anos de pós-guerra (como também seu principal “rival”, o café Les Deux Magots). Fui dessa vez, como também fui em outras vezes. É legal, mas já se transformou em algo meio turístico, embora seja também frequentado por parisienses. O atendimento não é lá essas coisas (acho que porque tem sempre muita gente), mas de toda forma é bom ir lá. Nem que seja pra tomar um café ou uma “flûte” de champanhe, vá!
La Palette, na rua de Seine no cruzamento com a rua Jacques-Callot. Desde a época de la Bohème parisiense. Foi frequentado por Cézanne, Picasso e Braque, e mais tarde por Hemingway. Hoje em dia, dizem, que Harrison Ford e Julia Roberts aparecem por lá, entre outras estrelas do cinema. Dizem… Fui lá para tomar um café da manhã. Mas, passei por lá várias vezes e pude observar que no período do almoço ou à tarde e à noite, tem muito mais gente e parecia ser animado.
Rhuemerie, desde 1932, fica no Boulevard St. Germain. É um café exótico, onde o rum tem um papel primordial (runs de Martinica, Guadalupe, Cuba, etc.). Não fui (eram muitos cafés para ir…), mas passei em frente diversas vezes e parecia ser legal.
Café de la Marie, fica na Place de St Suplice em frente à lateral da igreja. É tido como ponto de encontro para escritores e estudantes. Fui e gostei. Bom para fazer um lanche, um happy hour ou mesmo um almoço rápido (os sanduíches são muito bons). Ficar no “terraço” é uma boa idéia, pois ficamos vendo a praça, sua igreja e os passantes…
Deux Magots – embora não esteja entre os preferidos de Eros Grau, é um dos cafés mais famosos, tanto como o Flore. Pode-se dizer que são “concorrentes” e ficam a poucos passos de distância um do outro. Os dois têm mais de cem anos, e eram frequentados por artistas, pintores, escritores e pensadores famosos, entre ele Picasso, Simone de Beauvoir, Jean-Paul Sartre e Hemingway. Fui apenas para tomar um café da manhã (na verdade, um suco), mas passei muitas vezes pela frente. Sempre lotado, como seu concorrente.
Café Laurent, indicado por um amigo habituée em Paris. Fica no charmoso Hotel d’Aubusson. “Inaugurado em 1690 por François Laurent, o Café Laurent foi um ponto alto da vida literária e artística, onde filósofos e escritores adoravam se encontrar e prosear, saboreando a nova bebida da época: a Água de Café.” Fica na Rue Dauphine, 33. Não tive tempo para conferir, mas pretendo ir na próxima viagem.
Angelina – É uma das mais famosas casas de chá de Paris. Indicada por Danuza e por muita gente mais. Vejam também descrição do Angelina aqui. A principal “Angelina” fica na Rue de Rivoli, mas tem outra no Museu do Palácio de Luxembourg. Fui nessa última, pois me “deparei” com ela na minha frente. Experimentei o carro-chefe que é o “Mont Blanc” e tomamos vinho rosé! Pra quem não gosta de doce “muito doce”, então nem tente provar os “doces” (rsrss). Mas, é realmente muito bom, e o ambiente fino. Pâtisseries de primeira! Ademais, seus olhos vão querer comer de tudo rsrsrss.
Da Rosa – é mais que um café, mais que uma cantina ou uma delicatessen. Podemos dizer que é tudo isso e também um pequeno restaurante. O Da Rosa é fornecedor dos melhores endereços gastronômicos de Paris. Sua épicerie (empório) e “restaurante” oferecem à sua clientela os mesmos produtos que encontramos nos cardápios dos mais refinados restaurantes parisienses. É frequentados pelos parisienses e turistas bem informados. Adorei! Era vizinho ao nosso hotel e fomos lá 3 vezes, mas eu poderia ir todos os dias. Tomamos café da manhã e fomos também a noite. Comida perfeita! Tem mesinhas dentro e fora (na calçada). Um charme!
1.2) Restaurantes:
La Locanda (italiano) – Sugestão: Trufas (carpaccio, ovos mexidos ou fettucine: Tudo com trufas!). Embora não tenha ido, passei em frente e observei que é um lugar legal! Da próxima vez, fará parte dos meus planos!
Le Chardenoux de Prés, também indicado pelo amigo que deu a dica do Café Laurent. É do premiado chef Cyrill Linac. Outro que não pude ir. Pena!
Le Pré-aux-Clercs – (bistrô francês). Custo-Beneficio ótimo. Descoberto por Hemingway e Hadley nos anos vinte, quando se hospedavam no hotel Jacob, em frente. Fui e gostei. Não é sofisticado, mas a comida é boa. Confirmou o que li em um dos livros: o custo-beneficio é muito bom. E estava lotado! Muita gente!
La Petite Chaise – Indicado por Eros Grau, pelo Guia Michelin e pelo site “Local Luxe“. O mais antigo restaurante de Paris, desde 1680. Eros Grau diz que o Le Procope, tido como tal, só surgiu em 1686 e era apenas um Café em sua origem! Eros diz ainda que o La Petit Chaise apesar de não ser um restaurante com comida notável, o que importa é que lá nos transportamos para os século XVII. De toda forma, vários guias importantes o citam entre os melhores restaurantes de Paris. Fui e aprovei. Realmente a comida não é especial, mas é muito boa. Os garçons são simpáticos e o atendimento é muito bom.
Armani – Cozinha Italiana-Milanesa combinada com a tradicional e moderna cozinha. Indicado pelo Guia Michelin. Fica no Boulevard St Germain. O restaurante do Armani é moderno e está no lugar do antigo Drugstore. Eros Grau disse que lá come-se bem e o atendimento é bastante gentil. Passamos em frente milhares de vezes (é vizinho ao Lipp, que falo mais adiante). É muito charmoso, mas como tinha sempre pouca gente (ou ninguém), demos preferência a outros. Se bem que não podemos julgar pelo número de pessoas, pois fui em alguns restaurantes que tinha pouca gente e a comida era excelente, e em outros com muita gente e a comida nem era tão boa. Assim, da próxima vez eu acho que irei por lá!
Bocca della Veritá – (italiano) – Indicado também por Eros Grau. Passei também em frente, fica numa ruazinha super charmosa (como a maioria de St Germain) e vi que era um local muito agradável. E se Eros Grau indica, acho que deve ser bom!
Le Lipp – (cozinha tradicional). Indicado pelo guia Zagat. O Site Conexão Paris diz que “a brasserie Lipp não é só uma brasserie parisiense, ela é o símbolo do savoir vivre francês. Ela faz parte daqueles endereços incontornáveis de Saint Germain”. Eros Grau considera almoçar ou jantar na Lipp como se estivesse fazendo parte de um filme, onde você é também um coadjuvante. Com cenas, figurantes, atores. Desde sua criação, em 1880, por Lipp Brasserie de Léonard goza de boa reputação como um lugar literário e político. Por lá passaram todos os grandes nomes que marcaram a literatura francesa (Gide, Malraux, Proust, St Exupéry, Camus, Sartre…). Fomos. Quase não íamos, mas ainda bem que um dia passamos em frente e entramos. Foi um dos melhores restaurantes que fomos, e a comida era muito boa. Adorei!
La Societé*, o qual já estava agendado desde o Brasil! O livro “Paris para amar Paris” (de Vicente Frare) dá uma boa indicação dele e o site Conexão Paris também recomenda (e muito)! Meu amigo do insta Joenilson, também indicou-o. Mas, o que me havia chamado atenção sobre ele, foi que em vários blogs (como o Viver Paris) diziam que o La Societé, apesar de ser um restaurante imperdível, não tem interesse em aparecer. Instalado em um discreto edifício de 1851, “é um restaurante com feitios de jazz bar,” e é considerado um dos negócios mais sofisticados dos irmãos Costes (os mesmos empreendedores do L”Avenue). O boca-a-boca é o que funciona mais, pois até a entrada é super discreta, e no site oficial você só vai encontrar telefone e endereço, nada mais! Ou seja, reserva só por telefone. Fui e gostei muito. O ambiente é bacana, o atendimento é ótimo! E, embora o meu prato principal escolhido tenha sido “muito normal”, o de meu marido e dos nossos amigos estavam excelentes, segundo eles. Acho que carne e pato em Paris são escolhas melhores (o meu prato era carne, mas, com um com molho tailandês, e achei que poderia comer “igual” em outros lugares…). A entrada e a sobremesa estavam perfeitas!
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Alcazar – Nos séculos passados, o prédio onde fica era ocupado por uma indústria gráfica e depois por um cabaret. Segundo o site Conexão Paris, em 1998, Sir Terence Coran, o proprietário da loja de decoração parisiense Coran Shop, comprou o espaço da rue Mazarine e o transformou em brasserie chic. O Alcazar é dividido em três ambientes: a sala do restaurante com um pé direito de 12 metros de altura, o mezanino menor e mais acolhedor, e o bar. Foi o nosso restaurante escolhido para passar o réveillon. Li no site Conexão Paris e tudo deu certo. A comida era ótima (todos os pratos incluindo a sobremesa), principalmente por ser uma noite de ano novo e com muita gente no restaurante. O DJ foi excelente e o ambiente é muito bonito.
Le Rendez-vous des Camionneurs – É um restaurante com nome de endereço de beira de estrada e está ao lado da catedral de Notre Dame. É uma zona turística, mas o restaurante é frequentado por parisienses e foi indicado também pelo site Conexão Paris. De toda forma, a clientela é heterogênea (lá se encontra estrangeiros, mas também os altos escalões dos tribunais e da polícia francesa, que fica nos arredores). Fomos no dia em que passeamos pela Île St. Louis e Île de la Cité. Gostei muito. Experimentei o croque-monsieur de haddock com queijo de cabra e ovas de peixe. Aprovado!
Le Procope – O segundo restaurante mais antigo de Paris, desde 1686. Muitos pensam ser o mais antigo (no próprio site diz que ele é o mais antigo café de Paris). É um local histórico, localizado no coração do bairro Saint Germain, e foi palco de grandes decisões como a elaboração da Constituição dos EUA. Personalidades francesas da época do Iluminismo também estiveram no Procope, como Voltaire, Diderot e Rousseau. Dizem que Napoleão deixava seu chapéu como garantia, quando não levava dinheiro para pagar a conta (o chapéu está lá como parte da decoração). Fui e adorei!!! O restaurante é muito bonito, elegante, todos são muito gentis, desde a recepção aos garçons, e a comida é deliciosa. Super aprovado!
Chez Papa– Casa de jazz com jantar. Muito bom, tanto o show quanto a atendimento e o jantar.
2) Hotéis
Vou indicar dois (nenhum “chique”) que têm um custo-beneficio muito bom, localizações ótimas, e já fiquei hospedada neles.
Hotel Welcome – foi indicado no livro Fazendo as Malas de Danuza Leão, e ela diz que sempre fica nele. É simples, quartos pequenos, mas tudo muito limpo e com conforto. Os recepcionistas, todos muito simpáticos. Quem não gosta de cama pequena (eu não, mas me acostumei com a de lá) tem que pensar melhor, pois é uma cama de casal no tamanho padrão ou até menor um pouco (será?).
Achei a localização excelente, ia pra todo lugar a pé. Indico para todos, mas principalmente pra quem tá voltando à Paris, pois o bairro Saint-Germain-des-Prés é perfeito pra se “flanar”. Lá tem excelentes restaurantes e cafés, também tem as mais famosas lojas de grife. Tudo isso perto do hotel. Inclusive a própria rua do hotel e as ruas próximas são todas charmosas, com cafés, floriculturas e mercadinhos! Em frente ao hotel tem um super mercado e tem várias farmácias na rua e arredores. Aprovei!
Hotel Lévêque – Indico principalmente pra quem vai a primeira vez pois fica perto da Torre Eiffel. A rua (só para pedestres) é muito charmosa, com floriculturas, mercados de frutas, de carnes e de frutos do mar; e parisienses passeando. Tem metrô pertinho também, embora eu prefira curtir Paris a pé (especialmente), de carro ou de ônibus, pois é uma cidade para se ver o tempo todo! Tem um barco-ônibus, o batobus que também você pode usar.
Obs. Se quiser hotéis mais sofisticados, você pode procurar em vários sites, um deles o Conexão Paris (procure aqui). Nesse site tem também outros tipos de hotéis (mais baratos, apartamentos, de charme, etc.). É de uma brasileira que mora em Paris a quase trinta anos.
3) Passeios
Pra quem tá indo pela 2ª, 3ª ou enésima vez, eu indicaria curtir mais o Quatier Sain-Germain-des-Prés. Por quê? Porque é provável que você já conheça todos os monumentos turísticos. Porque de lá você pode andar a pé pra outros locais. Por exemplo, se você ficar hospedado no Boulevard St, Germain, ou por perto como nas ruas Seine, Buci, Jacob, etc., você pode andar todo o Quartier e ainda ir a pé para o Louvre (se desejar ir de novo) ou o Museu D’Orsay que sempre vale uma visita. Ainda é possível ir até Notre Dame, aos Jardins de Luxembourg, aos Jardins de Tuileries, e tantos outros lugares. Tudo a pé! E, porque, o mais importante é você “flanar” por lá!
Então, sugiro que vá passear:
I) Nos Jardins de Luxembourg e se quiser visite também o museu do Palácio.
II) No Jardim de Tuileries, ao lado do Louvre, e vá até a Place de La Concorde. Se tiver a fim, dê um “giro” na roda gigante que tem uma vista legal lá de cima.
III) Pelas ruas do Quartier St Germain, como o Boulevard St Germain e ruazinhas como a Seine, a Jacob, a Buci, a de l’Université, a Bonaparte, a Mazarine, e muitas outras.
IV) Pela Place de St Sulpice e visite a igreja do mesmo nome. A igreja abriga em seu interior um sistema de determinação astronômica dos equinócios e que ficou mais conhecido na obra “O Código Da Vince”, de Dan Brown.
V) Pela Place St Germain, e visite a igreja principal do bairro, a St Germain. Lá você encontra também (na esquina com o Boulevard St Germain) os Café de Flore e o Deux Magots.
VI) Em frente a Universidade de Sorbonne. Caminhe pelo Boulevard St Michel e chegue até a Fonte do mesmo nome (dependendo de onde você começar a caminhada, a fonte pode estar no início).
VII) No Museu D’Orsay. Só o prédio (uma antiga estação de trem) já vale uma visita e sempre tem exposições novas (nele ou no Orangerie, seu “quase” vizinho).
VIII) Pelos “Quais” (calçadas ou caís) ao lado do rio Sena. Aproveite e atravesse suas famosas pontes como a Pont Neuf e a Pont des Arts. Se você é romântico/a coloque seu cadeado na Pont des Arts (com o nome de seu/sua amado/a e jogue as chaves no Sena). Vale salientar que o Rio Sena atravessa (e divide) Paris, e é ponto de referência para quase tudo.
VIX) Pela Île de la Cité, aproveite e entre na catedral de Notre Dame, mesmo que não seja sua primeira vez. Você também pode visitar o mercado de pássaros e plantas. Estando na Île de la Cité, siga a direção da Île de Saint Louis, e lá passeie pela principal rua (a ilha é super pequena) e tome um sorvete na famosa Berthillon.
X) Por perto de alguns monumentos históricos (SE quiser rever) como a Torre Eiffel, a Pirâmide do Louvre e o Arco do Triunfo, entre outros, e ainda caminhar pela Champs Elysées, vá! Se não gosta de andar a pé, para chegar até esses lugares, sugiro pegar o batobus, que é um barco que você pode comprar um ticket e descer – e voltar a subir – no lugar que você quiser com 8 opções de paradas em pontos turísticos (já que Paris gira em torno do rio Sena, é uma boa idéia). Se não gosta de barco, pode pegar um ônibus. Se tem pressa (coisa que julgo desnecessária), vá de metrô. Só um detalhe: não tente voltar da Torre Eiffel no batobus, a não se que não se importe com filas!
XI) Se gosta de música clássica, procure nas igrejas que sempre há concertos, principalmente em fins e começos de ano.
XII) Você ainda pode alugar uma bicicleta e passear “por aí”.
4) Como ir do aeroporto para seu hotel (e vice-versa)
4.1) Metrô/Trem ou Ônibus – Se você chegar pelo aeroporto Charles de Gaulle tem metrô/trem (linha B, azul). Se você chegar por Orly tem ônibus. Você pode ir de Orly direto de ônibus ou pode trocar pelo trem em determinado trecho (começo – ou fim? – da linha B). O mapa do metrô pode ser visto na internet.
Se você chegar no Charles de Gaulle (CDG) no Terminal 1, e preferir ônibus, procure a saída 32 no andar de desembarque, para o ônibus. Os ônibus partem a cada meia hora, e o trajeto dura mais ou menos 1 hora. O Roissy Bus é o ônibus que faz a linha dos terminais 1, 2 e 3 do Charles de Gaulle até a Opera Garnier. De 45 e 60 minutos.
De trem RER B: Vai da estação Aéroport Charles de Gaulle até as seguintes estações em Paris: Denfert Rochereau, Saint Michel Notre Dame e Gare du Nord. Dura em torno de 30 minutos. De qualquer dessas estações você pode trocar para o metrô até o seu destino final. Qualquer terminal do aeroporto oferece acesso ao RER B a pé, por tapetes rolantes e pelos ônibus chamados Navette N1 ou N2. Tudo é bem sinalizado. Tente pegar o trem Express, mesmo que espere um pouco, economiza no tempo total da “viagem”.
Se você chegar em Orly a opção melhor parece ser o ônibus (Orlybus, ou os da Air France). O traslado (do Orlybus) é direto dos dois terminais de Orly até a Praça Denfert Rochereau. De lá, ou até antes, você pode trocar (se precisar) pelo metrô. O trajeto, até a Praça, pode variar entre meia hora e 1 hora (alguns dizem ser meia hora, outros dizem 1 hora. Eu conheço pessoas que levaram 1 hora).
De toda forma, existe a opção do trem, mas em Orly, a estação do RER B não se encontra dentro do aeroporto como no Charles de Gaulle. Você tem que pegar o Orlyval, um metrô automático, que liga os dois terminais de Orly (terminal sul e oeste) à estação do RER que fica numa cidade próxima (Antony). O trajeto do Orlyval dura em torno de 10 minutos; e do trem até qualquer estação em Paris, varia de 15 a 30 minutos, dependendo da estação. Tempo total: De 25 a 40 minutos (mais o tempo de você chegar ao seu hotel).
Esse site traz detalhes sobre transportes dos aeroportos, de maneira geral.
4.2) Táxi ou Transfer – Se você quiser um transfer indico o BT-Transfer que encontrei procurando na internet, e usei. Tem um custo benefício muito bom.
O site Conexão Paris indica 4 empresas de brasileiros. Contatei dois deles: Marcos (parismydriver@gmail.com) e Telma (telmatours2012@gmail.com). Enviei e-mail, mas eram um pouco mais caros que o BT. Esse pessoal indicado pelo site Conexão também faz passeios e podem até lhes levar para outras cidades. São bastante atenciosos, dando respostas rápidas. Qualquer coisa mande e-mail. Gostei do que eles oferecem.
Entretanto, arrisquei e escolhi o BT, que é uma van, mas com serviço exclusivo (se você quiser e aconselho, pois se for com mais gente você pode economizar “no bolso”, mas vai perder tempo). Foi o que pedi (só para mim e meu marido) e o preço foi menor do que os indicados acima (talvez os carros dos brasileiros sejam melhores?). Os transfers com brasileiros, pra quem não fala francês ou inglês, tem a vantagem da língua. No caso do BT, falam inglês também. Os motoristas do BT são bastante corteses. Gostei.
Mais uma observação: Se você quiser pegar táxi sem agendar, pode sair mais caro ou você pode ter que esperar numa fila. Entretanto, o táxi não é o transporte mais caro. Para três pessoas, o valor sai mais barato que os ônibus Cars Air France e o mesmo preço que o Roissybus (ônibus) e o RER (trem/metrô). Então, o táxi pode valer a pena!