New Orleans: Dicas de passeios, restaurantes e um pouco mais de tudo!
Dicas de New Orleans já tem em muitos lugares, sites, blogs etc. Então para não me repetir vou me ater aos lugares que fomos e acrescentar alguns que gostaríamos de ter ido mas não tivemos tempo.
New Orleans é uma cidade alegre e agitada, e é considerada o berço do jazz. Fica no estado de Lousiana nos EUA e às margens do Rio Mississipi.
1) A Gastronomia
A comida tem influências dos colonizadores e dos escravos de antigamente. E portanto, as cozinhas espanhola, francesa e africana (e principalmente uma mistura delas) são os sabores que você encontrará por lá!
A gastronomia Cajun, conta com especialidades como a linguiça boudin, a clássica jambalaya e o ensopadão gumbo. E a cozinha Creole, predominante na cidade, conta com pratos semelhantes (como a própria jambalaya), mas suas raízes são distintas e os modos de preparo um tanto mais sofisticados. Pratos como a lagosta e o camarão creole, o crawfish etouffee -lagostim- e ostras. Muitos frutos do mar e muito temperados!
A Bebida típica é o Hurracaine (a base de rum e suco de frutas).
2) Restaurantes, bares e cafés
– Bourbon House, um restaurante-bar super legal! Frutos do mar excelentes, especialmente as ostras com caviar e camarões com temperos diferentes. Aprovadíssimo!
– Café du Monde – Bom para uma lanche no meio da manhã ou à tarde. Famoso pelos seus beignets que são uma espécia de “bolinhos” feitos de massa de pão, fritos e cobertos com açúcar de confeiteiro. Na Decatur Street, 800. Vizinho ao Mercado (French Market). Na maioria das vezes as pessoas têm que enfrentar uma fila, mas dizem que anda rápido. Fomos e adorei! (no dia em que fomos, não havia fila).
– Central Grocery (com seus clássicos sanduíches “muffuletta”: um sanduíche popular originário entre imigrantes italianos em Nova Orleans, usando pão de gergelim siciliano redondo). Na Decatur St, 923. Passamos em frente, parecia legal, mas não tivemos tempo de voltar!
– Jonnys Po-Boys – Lugar tradicional para comer esse tipo de saundiches (PoBoy). A carne (ou frango ou frutos do mar, ou uma mistura de tudo – têm vários tipos desses sanduíches) é servida na baguete, como pão francês de Nova Orleans. Fica na Saint Louis St., 511. Eu não gostei desse tipo de sanduba (uma questão muito pessoal, mas acho que deve-se ir lá provar). O lugar é até simpático e interessante.
– Galatoires (um dos restôs mais antigos e exige terno para homens, mas tem no próprio restaurante para quem for desavisado). Na Bourbon St, 209. Passamos em frente, parecia bem chique e tinha até fila, mas não fomos!
– Felix‘s – Classificado como “simples e autêntico”, é um restaurante e oyster bar. Fomos, é realmente simples, mas a comida é muito boa. Fica em frente ao Bourbon House.
– Royal House – jantamos lá e aprovamos. Fica na Royal Street, 441, esquina com a St. Louis Street
– Fleur de Lis. Tomamos um café da manhã lá. Foi bom, ambiente legalzinho, mas comida normal!
– French Market – Dentro do Mercado tem vários lugarzinhos bacanas para fazer um lanche. Super ineressante e com produtos vindos diretamente das fazendas da região.
3) Onde ir (Visitas, Passeios e Caminhadas)
– French Quarter: Caminhar pelas ruas de lá. É o bairro mais famoso de New Orleans e é o centro histórico da cidade, onde se pode encontrar as principais atrações turísticas, bares e restaurantes. Apesar de seu nome francês, a maioria dos edifícios foram construídos durante o período espanhol.
– Bourbon Street: Uma das mais famosas ruas do French Quarter. É o lugar do agito, a mais tradicional rua e onde tem muitos bares e clubes de jazz (não somente jazz, também rock etc). Muita gente andando pela ruas, bares lotados! Porém os melhores lugares para um jazz de qualidade ficam na Frenchmen St. De toda forma, pelo menos uma noite pela Bourbon é indispensável! Só é legal à noite.
– Frenchmen St: Cheia de bares com boa música ao vivo. Imperdível. Bom para ir a tardinha e especialmente à noite.
– Decatur St.: Caminhar por ela e entrar, às vezes, nas ruazinhas perpendiculares. Bom para caminhar pela manhã ou tarde (no final da rua – ou sera começo?- é onde fica o Café du Monde e o French Market -um mercado pitoresco e interessante- e a Jackson Square, de onde se pode ir até a Catedral).
– Jackson Square e Catedral – A Praça “Jackson” é bem famosa e lá se vê de tudo. Músicos, carruagens para passeios turísticos, etc e tal. A Catedral é lindam especialmente por dentro, e vale uma visita!
– Tour em carruagens ou táxi-bicicletas: Em qualquer lugar você encontra, mas principalmente na Jackson Square.
– Royal St: A Royal era a rua que ficava nosso hotel e assim sempre estávamos andando por lá! Muitas lojinhas, galerias de arte… E especialmente músicos na rua. Fica paralela a Bourbon St, e é ótima para andar durante o dia.
– Canal St (também no French Quarter). É uma larga avenida e por onde passa o trolley (bondinho).
– River Walk – É um calçadão à beira do Mississipi (você pode voltar do passeio da Decatur St, ou da Jackson Square, ou do Mercado, por lá) caminhar por lá é bem legal, embora o rio seja de uma cor meio cinza(ôps). Lá você encontra aqueles barcos típicos do Mississipi e no final tem uma área de Shopping Mall (tipo Outlet) e um aquário.
– Trolley (Street Car) – O bondinho segue pela Canal St. de norte a sul da cidade, até o cemitério*. Na verdade não andamos no bondinho. Elegemos outras coisas que nos foram prioridades e o bondinho ficou pra outra vez, até porque já havíamos andado nos bondinhos em San Francisco… Mas, acho que vale a pena.
*O cemitério também é um ponto turístico, mas eu (eu, né?) não iria jamais nesse programa (hehehe). Apenas passamos em frente quando fomos fazer um tour pelos pântanos!
– Pântanos (Swamp Tours) e Casarões (plantations houses). Fizemos um que incluía os dois passeios no mesmo dia (Pântanos com seus jacarés, e uma Casa: a “Laura” com muita história). Fizemos pelo Cajun Pride Tour, mas tem outras agencias. Nos hotéis tem mais informações! Você pode ver ainda esses passeios em alguns sites como “Isabelle”, “Viatur”, “Old River Road Tours”, entre outros.
Vale salientar que existem outras modalidades de passeios (com tempo maior, com visitas a mais casas etc.).
– Caminhar pela Garden St. (um local cheio de mansões de época). Eu fui rapidamente, mas meu marido e filhote foram num tour daqueles de Segway, o qual não consegui me equilibrar para ir (risos). Disseram que o tour foi ótimo!
– Fazer um tour pela cidade de bike ou segway (é legal, você pode ver mais informações aqui).
– Passeio pelo Mississipi (pela Riverboat Tours ou pela Stemboat Natchez). Não tivemos tempo mas acho que vale a pena esse tour pelo Mississipi.
– Museus – Tem para todos os gostos: de voodoo, de artes, de jazz, etc. Também não entramos em nenhum (museus requerem mais tempo), apesar de termos visto muitas casa de voodoo (ôps). Tem muitas galerias de artes legais também pelo French Quarter. Essas curtimos bastante, pelo menos as vitrines! Basta andar por lá que encontramos!
– Se quiser visitar uma casa mal assombrada, a dica é Lalaurie maison (ôps). Não fui, ui!
4) Clubes e jazz ou bares com música ao vivo:
– The Spotted Cat. Só vimos “por fora” mas não entramos. Parecia bom!
– Blue Nile. Fomos, mas na hora errada. Fomos cedo, na hora que abriu (19h), mas dizem que o melhor é depois das 23h. De toda forma o lugar é legal e as bandas que tocavam também, mesmo cedo. Passamos por lá mais tarde e estava “bombando”!
Obs: Nem sei dizer direito em que mais bares entramos (risos) porque entramos em vários e eram todos ótimos. Recomendo muito os bares da rua Frenchmen!
– House of Blues – Passamos por ele, prédio legal, mas não entramos.
– Preservation Hall* (o mais tradicional). Fica pertinho da Bourbon St (numa perpendicular, a St. Peters). Fomos! É imperdível! Super bom! Mas você tem que entrar numa fila e se quiser garantir seu lugar chegar uns 40 minutos antes do show (tem show a cada hora a partir das 18 e até as 22h). Tentamos duas vezes e só conseguimos entrar no 2º dia em que tentamos (no 1º dia que fomos, as vagas acabaram na nossa vez, pensem! O lance é chegar pelo menos 40 min antes e não 30 como fomos na 1ª vez, acho eu).
De todo jeito já é “um barato” ficar na fila, hehehe! Ou, você pode comprar pelo site antes, a um preço bem mais caro, porém garante sue lugar e não entra em fila (até tentamos mais os ingressos dessa modalidade estavam esgotados para todos os dias em que lá estaríamos)!
*É um pequeno espaço, tipo um clube de jazz, cuja banda foi criada em 1961 para preservar e perpetuar o tradicional Jazz de Nova Orleans. Ou seja, é um local de música, uma banda (a Preservation Hall Jazz Band), uma gravadora e uma organização sem fins lucrativos que continua sua missão cultural preservando a música de New Orleans. Situado no coração do bairro francês (French Quarter), apresenta concertos de jazz todas as noites com alguns dos melhores artistas de New Orleans.
Não vende comida nem bebida dentro, mas você pode levar se quiser. Tem um super mercado perto na esquina, um bar legal vizinho (o Pat O’Briens, que também é um piano’s bar), e uns carrinhos de cachorro-quentes na outra esquina.
5) Hotéis
Ficamos em um (o Wyndham) com bom custo-beneficio e super bem localizado. Íamos a pé para quase todos os lugares. Se conseguir ficar nos quartos depois do 18º andar poderá ter uma boa vista. Não tem luxo mas é tudo muito limpo, bem legal, e funcionários atenciosos. Quarto muito bom, pelo menos o nosso no 20º andar.
Tem farmácia na esquina, um mercadinho em frente e vários bares e restaurantes nos arredores, além de estar “em cima” da Bourbon St. ficar numa ótima rua (a Royal St.).
Não gostaria de indicar outros porque não estive em mais nenhum, mas vi que tinham vários legais na mesma rua do nosso (a Royal Street). Qualquer coisa melhor procurar as avaliações no Tripadviser e comprar pelo Booking.com (que aliás você pode comprar diretamente do nosso blog).
A única dica é que não escolham na rua Bourbon St. porque a noite tem muito barulho dos passantes e dos bares, até altas horas (ôps).
Obs. Para ver os relatos dos dias que passamos por lá, comece clicando aqui (1º dia).