1) Um Destino: SUÍÇA (de trem)
Zurique, Lucerna, Berna, Interlaken, Genebra, Zermatt, St. Moritz e Lugano.
2) A história da Viagem
Nessa viagem pela Suíça de trem, depois de Zurique, Lucerna, Berna e Interlaken (já postadas anteriormente; clique nos nomes para ver), a próxima cidade foi Genebra, que vamos descrever agora.
Duas horas e quarenta minutos depois de deixarmos Interlaken, tendo feito uma conexão em Berna, chegamos em Genebra. Com ar cosmopolita apesar de não ser muito grande, Genebra é um importante centro de negócios e sede europeia das Nações Unidas. É localizada na margem do Lago Léman (Lago de Genebra), cortada pelo Rio Ródano e de língua francesa.
Foto acima: Genebra, créditos contandoashoras.com
3) O que é imperdível em Genebra
À margem do Lago passeamos pelo Jardin Anglais que tem um belo relógio floral à sua entrada como tributo à tradição relojoeira suíça. Caminhando pelo porto, vimos o Jet d’Eau, a fonte mais alta do mundo, que jorra água a 140 metros de altura, a uma vazão de 500 litros por segundo e velocidade de 200 quilômetros por hora! Pela Pont des Bergues chega-se à Île Rousseau, local aonde está uma estátua de Jean-Jacques Rousseau como homenagem ao escritor e filósofo do Iluminismo, um dos cidadãos mais ilustre de Genebra.
Ciceroneados por uma prima de meu marido que mora em Genebra, fomos conhecer a Cidade Antiga. O belíssimo bairro, de ruas estreitas e casas históricas como a Maison Rousseau (local de nascimento do famoso escritor e filósofo), a Maison Tavel (casa mais antiga de Genebra) e o Hôtel de Ville, tem ainda como estrelas principais a Cathédrale St. Pierre e a Place du Bourg-de-Four. A Catedral, em 1536 tornou-se uma igreja protestante e seu interior é bastante austero e a praça, que era o local do mercado na Idade Média hoje tem cafés, restaurantes, galerias de arte e muito agito.
E nos arredores…
Baseados em Genebra, fizemos dois passeios bate-volta. No primeiro fomos de trem até Montreux (um pouco mais de 1 hora de viagem), belíssima cidade à margem do Lago Léman, conhecida, principalmente, por seu festival de jazz. Ao longo da avenida que margeia o lago, há várias estátuas de artistas famosos que escolheram a cidade como segundo lar, entre eles Freddie Mercury que lá viveu e morreu.
Em Montreux pegamos um barco e fomos conhecer o Château de Chillon, castelo medieval construído para os duques de Saboia. O castelo teve como prisioneiro em seu subsolo por 6 anos, François de Bonivard, preso político imortalizado por lorde Byron no poema O Prisioneiro de Chillon, escrito em 1816. Voltamos para Montreux de ônibus e de lá pegamos o trem para Genebra.
No outro dia fomos, mais uma vez de trem, a Lausanne (viagem de 40 minutos), também na margem do lago Léman. Não andamos pela cidade, pois nesse dia estávamos muito cansados e, de metrô, fomos direto pra margem do lago. Passeamos um pouco por lá e decidimos, em cima da hora, fazer um tour pelo Lago Léman para apreciar, mesmo de longe, Lavaux, a famosa região vinícola suíça, que é patrimônio mundial da humanidade.
Depois fomos ainda às cidades de Zermatt, St. Moritz e Lugano (em novos posts, clique nos nomes das cidades para ver).
4) Sobre a entrevistada:
Zenaide Alves de Araújo, natalense, casada, três filhos e um neto. Engenheira Civil, com mestrado e doutorado em Engenharia Mecânica e hoje professora aposentada do Departamento de Engenharia Mecânica da UFRN. Adora viajar, fotografar e colecionar canecas dos lugares por onde passa.
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